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Interior

Indígenas e funcionários da Sesai protestam contra mudanças na saúde

Renata Volpe Haddad e Helio de Freitas, de Dourados | 09/11/2016 09:47
Com cartazes e entregando panfletos, indígenas e funcionários da Sesai reivindicam melhoria na saúde. (Foto: Helio de Freitas)
Com cartazes e entregando panfletos, indígenas e funcionários da Sesai reivindicam melhoria na saúde. (Foto: Helio de Freitas)

Indígenas e funcionários contratados da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígenas) realizam um protesto com entregas de panfletos e cartazes na manhã desta quarta-feira (9) na MS-156 entre Dourados e Itaporã, distante 227 km de Campo Grande. Eles são contra a terceirização da saúde e pedem melhores condições na aúde.

Os manifestantes esperam definição de uma reunião que acontece nesta tarde, com representantes dos movimentos indígenas e o ministro da saúde, Ricardo Barros. Caso não tenha avanço na negociação, a rodovia será totalmente bloqueada ainda nesta tarde.

As reuniões começaram ontem (8) e os movimentos apresentaram reivindicações contra a municipalização ou terceirização da saúde. Os representantes esperam que o ministro assine um compromisso de manter a autonomia da Sesai e os convênios com as Ongs.

Protesto acontece nesta manhã (9), na MS-156, entre Dourados e Itaporã. (Foto: Helio de Freitas)
Protesto acontece nesta manhã (9), na MS-156, entre Dourados e Itaporã. (Foto: Helio de Freitas)

O capitão da aldeia Jaguapiru, Silvio de Leon, explica que se os convênios com as Ongs não forem renovados, todos os atuais funcionários serão dispensados e vai ser preciso contratar novas equipes. "Se os convênios não forem renovados e não tiver melhorias na saúde indígena vamos trancar essa rodovia por tempo indeterminado".

Os manifestantes que estão no local, reclamaram da falta de adesão dos moradores índios causou revolta de lideranças do movimento. "Apenas funcionários da saúde estão empenhados, mas os índios não apoiam. Se fosse para pegar cesta básica teria um monte de gente se empurrando aqui", afirmou um deles que preferiu não se identificar. São 50 manisfestantes no local, entre indígenas e funcionários da saúde.

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