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Interior

Juiz nega soltar filho de vereador preso com arma e suspeito de homicídio

Segundo MP, preso diz que comprou arma de vendedor de abacaxi

Aline dos Santos | 10/10/2016 11:21

A Justiça negou a revogação da prisão preventiva de Oscar Ferreira Leite Neto. No dia primeiro de outubro, ele foi preso pela PF (Polícia Federal) com uma arma calibre 22. O flagrante foi em Caracol, a 238 km de Campo Grande.

Estudante de Medicina, Oscar é suspeito de envolvimento no duplo homicídio de Alberto Aparecido Roberto Nogueira, o “Betão”, e do policial civil Anderson Celin Gonçalves da Silva. O rapaz é filho do vereador de Caracol, Eyde Jesus Rodrigues Leite (PSL).

A revogação da prisão pelo flagrante de arma de uso restrito foi negada pelo juiz Vinícius Pedrosa dos Santos no último dia 7. Um dos entraves ao pedido da defesa foi a dificuldade de aferir o verdadeiro endereço do preso.

Ao defender a manutenção da prisão, o MPE (Ministério Público Eleitoral) ataca a versão para a compra da arma. Segundo o promotor Alexandre Estuqui Júnior, o preso trouxe versão “tanto quanto permissiva em audiência de custódia: comprou o revólver de um vendedor de abacaxi”, diz.

Em entrevista ao Campo Grande News na última semana, a defesa informou que o delito pela arma não era de natureza grave e aguardava arbitração de fiança.

“Por ser investigado pelo duplo homicídio, meu cliente teme pela segurança dele e da família. Essa arma que ele portava é pequena e tem potência menor que um revolver calibre 38”, afirmou, na ocasião, a advogada Luciane Abou Ghattas.

Neste ano, no curso da investigação sobre o duplo homicídio, a Justiça chegou a expedir mandado de prisão contra Oscar, conhecido como Oscarzinho. Contudo, ele obteve habeas corpus. A reportagem não conseguiu contato com a defesa nesta segunda-feira.

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