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Interior

Lutando pela vida, homem busca doações para realizar cirurgia de R$ 100 mil

Renan Nucci | 03/10/2014 09:28
Bastante debilitado, Gildo aguarda por uma cirurgia que pode salvar sua vida. (Foto: Reprodução/Facebook)
Bastante debilitado, Gildo aguarda por uma cirurgia que pode salvar sua vida. (Foto: Reprodução/Facebook)
Gildo ao lado da esposa e da filha em foto antes de apresentar os sintomas da doença. (Foto: Reprodução/Facebook)
Gildo ao lado da esposa e da filha em foto antes de apresentar os sintomas da doença. (Foto: Reprodução/Facebook)

Com a vida em risco, Gildo Lozano, 51 anos, morador em Anastácio, município localizado a 135 quilômetros de Campo Grande, busca ajudar para custear o tratamento de uma doença grave que o impede de trabalhar e até mesmo de comer. A família dele não tem condições financeiras para pagar uma cirurgia avaliada em aproximadamente R$ 100 mil, e por isso, iniciou uma campanha por doações no Facebook.

A esposa dele, Valéria Alves de Souza, 35 anos, explica que o marido sofre de Neurocisticercose, enfermidade que afeta o sistema nervoso central, causada pela ingestão de alimentos contaminados com ovos de parasitas (Taenia solium). Entre os sintomas estão hidrocefalia, convulsões, derrames e cistos no cérebro.

Ela explica que há cerca de um ano o marido começou a apresentar os sinais da doença. “Ele reclamava de fortes dores de cabeça e mal conseguia trabalhar, por isso, teve que se afastar. Após exames, descobriram que ele estava com hidrocefalia. Em fevereiro ele foi operado, mas alguns dos sintomas continuaram. Em julho, depois de cansarmos aguardando atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde), pagamos o exame em uma clínica particular e descobrimos que ele tinha Neurocisticercose”, explica.

A mulher relata que neste período, o marido perdeu mais de 40 quilos, já que mal consegue comer e sobrevive ingerindo suplementos alimentares. “Ele toma 100 ml dos suplementos a cada refeição”, disse ela, ressaltando que depois da cirurgia em fevereiro, as dores de cabeça amenizaram, mas a rejeição aos alimentos persiste. “Tudo que ele come volta. Assim, está ficando cada vez mais debilitado”.

Os médicos que prestaram atendimento a Gildo relataram que uma cirurgia pode resolve este problema, dando condições de retorno ao trabalho, no entanto, o procedimento custa em torno de R$ 70 mil a R$ 100 mil. Como o homem está afastado de suas funções, e a mulher não pode trabalhar, porque precisa cuidar dele, a família sobrevive de ajuda e de um auxílio doença de pouco mais de R$ 700. O casal tem dois filhos, sendo uma menina de dez e um garoto de três anos.

“Já fizemos rifas e pasteladas em busca de ajuda, mas como as coisa estão difíceis e a quantia de dinheiro necessária é alta, espero contar com o apoio de quem se sensibilizar com a causa da nossa família. Não quero perder meu marido para esta doença”, disse. Os interessados em ajudar, podem entrar em contato com Valéria através dos telefones: (67) 9239 – 6164 ou (67) 9638 – 1911.

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