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Interior

Mãe diz que filha de três anos foi estuprada em Centro de Educação Infantil

Thiago de Souza | 19/08/2015 22:11
Mãe da vítima cobra rapidez na investigação do caso. (Foto: TL Notícias)
Mãe da vítima cobra rapidez na investigação do caso. (Foto: TL Notícias)

A mãe de uma criança de três anos denunciou um caso de estupro contra a filha, no CEI (Centro de Educação Infantil) Interlagos. O abuso teria ocorrido no início deste mês, em Três Lagoas. A Polícia Civil investiga o caso e a direção da instituição nega a acusação, dizendo que a criança possuía hematomas antigos, podendo ter sido agredida em outro local.

A mãe da criança disse que buscou a filha no CEI por volta das 17 horas. Ao subir na moto, a criança teria reclamado de dores na vagina. Ainda de acordo com a mãe, na hora do banho, percebeu que a genitália dela estava machucada. Questionada, a filha teria dito que “não podia contar nada porque se não a tia iria brigar com ela". A criança teria sido violentada por uma professora, no banheiro do Centro.

Após várias tentativas, a mãe convenceu a criança a falar, e a garota relatou que a “tia” a teria levado ao banheiro, levantado sua saia e colocado o dedo em sua vagina.

Imediatamente a mãe acionou o Conselho Tutelar para denunciar o caso. De acordo com o site TL Notícias, o Conselho Tutelar encaminhou a criança para o CREAS (Centro de Referência e Assistência Social) para atendimento psicológico.

Um exame foi realizado no IMOL (Instituto Médico e Odontologia Legal), onde foi constatada a tentativa de violação, porém sem ruptura do hímen.

A escolaA diretora do CEI Interlagos, Olíria Zuque disse não acreditar que o caso tenha ocorrido dentro da escola. Ela disse acompanhar todas as atividades do centro e que a professora acusada, trabalha há cinco anos no local, e nunca apresentou nenhuma conduta suspeita.

Diante da grave denúncia contra professora, a diretora já comunicou o caso à Secretaria Municipal de Educação. No dia que a denúncia foi registrada, ela compareceu ao conselho tutelar, acompanhada da diretora-adjunta e a professora acusada, e se colocaram a disposição da Justiça para prestar qualquer tipo de esclarecimento.

A mãe da vítima se diz indignada com a demora em esclarecer o caso, e acha um absurdo que a professora continue trabalhando na escola, mesmo com a suspeita de ter cometido um crime bárbaro como tal.

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