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Interior

Mãe mata filho com cinco tiros e diz não aguentava mais ser agredida

Luciana Brazil | 17/10/2013 11:20
Mulher confessa ter matado filho com cinco tiros. Ela lamenta e diz que o amava. (Foto: Coxim Agora/ Maikon Leal)
Mulher confessa ter matado filho com cinco tiros. Ela lamenta e diz que o amava. (Foto: Coxim Agora/ Maikon Leal)

Uma mãe de 55 anos confessou, na tarde de ontem (16), no bairro Santa Terezinha, em Rio Verde de Mato Grosso, a 207 quilômetros de Campo Grande, que atirou e matou o filho de 23 anos, usuário de drogas, por não aguentar mais as agressões que sofria.

De acordo com o site Coxim Agora, Isolita Nunes Barcelos matou Talles Nunes Barsbosa no último sábado (12) com cinco tiros depois de ser agredida e ver o rapaz bater na mulher grávida de quatro meses. Talles teria ainda jurado a família de morte dizendo que faria uma chacina e ficaria famoso.

Segundo a mãe, o rapaz tinha problemas psiquiátricos. Momentos antes de ser morto, ele jogou um ventilador em Isolita e ainda tentou agredir um sobrinho que é deficiente físico. Muito abalada, a mãe disse que agiu em desespero e perdeu o controle diante da situação, mas amava muito o filho.

Isolita pegou uma arma que estava escondida na residência e atirou cinco vezes no jovem, que tentou fugir, mas foi atingido nas costas e na cabeça. Ele morreu antes mesmo de receber atendimento médico.

A mulher disse também que já havia pedido ajuda a diversas autoridades para conseguir internar o filho, mas não recebeu auxílio.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Eder de Oliveira Morais, a mulher vai responder por homicídio em liberdade. O delegado acredita que há possibilidade de outras duas pessoas da família estarem envolvidas no crime. Tales pode ter sido atingido por duas armas, uma de calibre 22 e uma 38. Mas segundo Eder, por enquanto, é apenas uma suspeita. Ele ainda aguarda o resultado da necropsia.

Depois do crime, Isolita disse que acionou a PM (Polícia Militar), mas fugiu para o município de Bandeirantes. Lá, ela entrou em contato com a advogada que tentou apresenta - lá. Sem delegado na cidade, a mulher foi levada para Rio Verde.

A imprensa chegou a divulgar que o rapaz teria sido morto pelo padrasto, mas Isolita negou que fosse casada ou tinha um companheiro.

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