ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 27º

Interior

Ministro compara narcos a ervas daninhas: “corta uma e nascem cinco”

Chefe da Senad fez comentário após a prisão de traficante do Comando Vermelho, hoje de manhã em Bella Vista Norte

Helio de Freitas, de Dourados | 10/10/2018 16:42
Armas encontradas com membros do Comando Vermelho, hoje na fronteira (Foto: Divulgação)
Armas encontradas com membros do Comando Vermelho, hoje na fronteira (Foto: Divulgação)

O ex-senador Arnaldo Giuzzio, atual chefe da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai, comparou a ervas daninhas os narcotraficantes que atuam na fronteira daquele país com o Brasil, na Linha Internacional entre o departamento de Amambay e Mato Grosso do Sul.

“Quando se corta uma surgem cinco”, afirmou Giuzzio, após a prisão de Jorge Teófilo Samudio, o Samura, apontado como chefe do tráfico aéreo de cocaína na fronteira a mando da facção criminosa carioca Comando Vermelho. Ele foi preso hoje em Bella Vista Norte, cidade paraguaia vizinha de Bela Vista (MS), a 322 km de Campo Grande.

Samura e outras dez pessoas foram presas em operação da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), que nos últimos dias intensificou as ações contra as facções brasileiras que comandam o crime organizado no Paraguai.

Segundo o chefe da Senad, apesar dos golpes da polícia paraguaia contra as facções criminosas brasileiras, Comando Vermelho, PCC (Primeiro Comando da Capital) e outros grupos continuam instalados na fronteira para controlar o tráfico de drogas e de armas.

“Tanto o Comando Vermelho como o Primeiro Comando da Capital estão nos utilizando como satélite. Para mim, querem usar o Paraguai como base”, afirmou Giuzzio.

Apesar de considerar importantes as prisões de líderes do narcotráfico, o chefe da Senad afirma que isso não significa que as estruturas criminais ficarão sem liderança. “Eles têm vários chefes, funcionam como um conselho, um comitê. Quando pegamos um cabeça, não significa que a organização está destruída”.

Nos siga no Google Notícias