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Interior

Miranda comemora 236 anos com desfile e shows musicais

Caroline Maldonado | 16/07/2014 08:08
Cidade tem a segunda maior população indígena do Estado (Foto: Divulgação/Prefeitura)
Cidade tem a segunda maior população indígena do Estado (Foto: Divulgação/Prefeitura)

O município de Miranda, a 201 quilômetros de Campo Grande, comemora 236 anos nesta quarta-feira (16). Em 1835, Miranda era distrito do município de Corumbá e foi elevada a categoria de cidade em 1918. A Prefeitura da cidade, que fica na região da Serra da Bodoquena, no Pantanal iniciou os eventos comemorativos na quarta-feira (11).

Amanhã (15), às 9h, haverá missa campal em homenagem a padroeira do município, Nossa Senhora do Carmo.  Às 10h haverá jogo de futebol amistoso, entre Miranda e Portuguesa. A prefeita, Marlene de Matos Bossay (PMDB), aproveitará para entregar 50 unidades habitacionais, às 15h. As comemorações do dia serão encerradas com o desfile cívico às 17h30, na praça Agenor Carrilho, além de shows com Pratas da Casa e Fred e Victor, durante a noite.

Atualmente, a cidade conta com 5.478 quilômetros quadrados e mais de 26 mil habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O município, que fica na região Oeste do Estado, tem a economia baseada na produção agrícola.

A cidade tem a segunda maior população indígena do Estado, com as aldeias de índios Terena, a maior delas a aldeia Cachoeirinha; que foi subdividida em Babaçu, Argola, Lagoinha, Cachoeirinha sede e Morrinho. Existem ainda as aldeias de Moreira, Passarinho e Lalima.

Além da Serra da Bodoquena, a cidade conta com diversos pontos turísticos, tais como as construções antigas em estilo Barroco. A Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo fio construída em 1931. A antiga estação ferroviária também atrai turistas e conta a história do município. As fazendas também são procuradas pela beleza que abriga o Pantanal sul-mato-grossense.

História - Com o desbravamento dos rio Miranda e Aquidauana, em 1580 o espanhol Dom Ruy Dias de Melgarejo fundou a cidade que, mais tarde, foi considerada destruída pelos índios Guaicurus que habitavam a região.

Tempos depois foi fundado um presídio como precaução as investidas de castelhanos de Assunção, no Paraguai. Com isso, em 1797 crescia um novo povoado com 40 casas de pau a pique, conforme histórico, conforme o IBGE. Com a instalação de tropas militares, a inauguração do telégrafo e da estação ferroviária da estrada de ferro Noroeste do Brasil, por volta de 1912, o crescimento da cidade foi acelerado.

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