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Interior

Movimentação de assentados fecha quatro rodovias em Mato Grosso do Sul

Paula Maciulevicius | 02/05/2012 14:30

Assentados ainda bloqueiam a MS-265 e a MS-164, entre Iguatemi e Eldorado e no trecho que liga Ponta Porã a Antônio João.

A cada duas horas a pista é liberada por 15 minutos. A previsão é de que a movimentação nas termine até 16h30. (Foto: Divulgação/PRF)
A cada duas horas a pista é liberada por 15 minutos. A previsão é de que a movimentação nas termine até 16h30. (Foto: Divulgação/PRF)

A movimentação dos assentados iniciada na manhã desta quarta-feira (02) também bloqueou quatro rodovias em Mato Grosso do Sul. O único trecho de rodovia federal, a BR-163 em Naviraí, já está liberado desde meio-dia.

Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), não houve interrupção total, apenas panfletagem à medida que os carros diminuíam a velocidade. Ainda de acordo com a Polícia, não houve registro de congestionamento.

As outras três rodovias são estaduais. Uma delas, a MS-162, entre Maracaju e Sidrolândia, esteve bloqueada apenas na parte da manhã.

Segundo a Polícia Militar Rodoviária Estadual, os assentados ainda bloqueiam a MS-265 e a MS-164, entre Iguatemi e Eldorado e no trecho que liga Ponta Porã a Antônio João.

De acordo com os militares, a cada duas horas a pista é liberada por 15 minutos. A previsão é de que a movimentação nas rodovias termine até 16h30.

"Grito da Terra" - Cerca de 2 mil assentados participaram na manhã desta quarta-feira (2) do grito da terra de Mato Grosso do Sul – uma manifestação que busca a implementação de políticas públicas voltadas para o campo.

A organização do evento é da Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado) e o objetivo principal é pedir que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) cumpra o seu papel.

Segundo a Federação, os assentados pedem a desocupação de terras e reivindicam direitos como o da aposentadoria por idade. Ao BB (Banco do Brasil) a solicitação é pela liberação de recursos do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).

A Fetagri também pede o fim da paralisação do Incra. A lista de reivindicações já foi entregue ao Instituto.

Hoje, em Campo Grande, o grupo saiu da sede da Fetragi, percorreu a rua Engenheiro Roberto Mange, avenida Salgado Filho, Bandeirantes e a Afonso Pena. De acordo com a Fetagri, a mobilização reuniu representantes de aproximadamente 50 municípios do Estado.

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