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Interior

MPE defende liberdade a PF que matou policial, mas com restrições

Angela Kempfer | 12/05/2011 10:53

Parecer do Ministério Público Estadual é favorável a liberdade provisória de Leonardo Pacheco, preso no domingo passo após matar o policial militar Sandro Morel, em Dourados.

Na avaliação do MPE, o agente deve ser libertado mediante algumas condições, entre elas, a de não se aproximar da guarda municipal Zilda Ramires, que levou os PMs do serviço reservado até o apartamento de Leonardo, sob suspeita de tráfico de drogas.

Caso ganhe a liberdade, o Ministério Público defende também que sejam colocadas como obrigações não mudar de residência sem prévia autorização judicial, bem como, não se ausentar por mais de 8 dias de sua casa, sem comunicação à autoridade judiciale, ainda que ele não seja transferido, promovido ou removido para outra comarca que não seja a de Dourados, até o final do julgamento.

O MPE ainda considera que "tendo em vista estarmos diante de um cometimento de um crime envolvendo pessoas que integram a força pública e, ainda, considerando que não há nos autos, até o presente momento, provas de que o acusado, uma vez em liberdade, tenha ou terá como exercer qualquer ato que possa presumir uma futura interferência na instrução criminal, também, não vemos razão para que o mesmo permaneça preso"

O pedido de liberdade ainda será analisado pela Justiça. A defesa alega legítima defesa, conforme solicitação de liberdade feita à Justiça, que consta nos autos.

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