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Interior

MPE investiga vereador que recebeu por sete anos sem trabalhar de vigia

Viviane Oliveira | 11/08/2015 11:15
No total, o vereador Marildo teria recebido R$ 100 mil. (Foto: Arquivo/Ivinoticias)
No total, o vereador Marildo teria recebido R$ 100 mil. (Foto: Arquivo/Ivinoticias)

O MPE (Ministério Público Estadual) entrou com Ação Civil Pública e Penal contra o vereador Marildo Dezotti (PSDB) de Angélica, distante 263 quilômetros de Campo Grande, por improbidade administrativa. Segundo o órgão, o parlamentar recebeu pelo menos R$ 100 mil durante 7 anos pela função de vigia, porém nunca exerceu o cargo.

Em fevereiro deste ano, o MPE por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Ivinhema instaurou inquérito depois de receber denúncia de que além de vereador de Angélica, Marildo era também servidor público municipal concursado para o cargo de vigia. Porém, o servidor nunca trabalhou na função. Conforme as investigações, Marildo recebeu vencimentos por 83 meses de serviços, o que caracteriza como funcionário fantasma.

O Ministério Público pede a condenação do vereador pela prática de improbidade administrativa e peculato, cuja pena é de reclusão de dois a 12 anos de prisão e multa. O órgão também quer que o parlamentar devolva aos cofres públicos o dinheiro recebido.

Paralelamente às ações judiciais, o Promotor de Justiça encaminhou representação à Câmara Municipal de Angélica para que o órgão, no âmbito de suas atribuições, promova a abertura de Processo Ético Disciplinar contra o vereador por quebra de decoro parlamentar.

O Campo Grande News tentou falar com o vereador na Câmara Municipal da cidade, mas ele estava em reunião.

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