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Interior

MPF solicita que posto da PRF na fronteira com Bolívia funcione 24h

Paula Vitorino | 25/10/2011 13:15

Efetivo também deve ter reforço para atender a demanda de apreensões na região

O MPF (Ministério Público Federal) encaminhou solicitação para que o posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal) na fronteira com a Bolívia seja reativado com funcionamento durante 24h. O Ministério ainda solicitou ao Judiciário que detemrine à União lotação mínima de 24 policiais no posto.

Em nota, o MPF afirma que o “efetivo, diminuído a zero, expõe a fronteira a rota internacional de tráfico de drogas, armas e munições”. E alerta que as mercadorias abastecem Mato Grosso do Sul e outros Estados.

O órgão ainda denuncia que o número total de policiais rodoviários federais caiu pela metade na região nos últimos 5 anos.

O posto fica localizado na fronteira do Brasil com a Bolívia, junto à ponte sobre o Rio Paraguai. O MPF também ressalta que a rodovia, construída sobre extensa área do pantanal sul-mato-grossense, fica em uma região isolada e oferece riscos “enormes” para quem trafega na região.

De acordo com o Inquérito civil instaurado para investigar a desativação do Posto da Ponte, o MPRF apurou drástica defasagem de policiais para a fiscalização na fonteira.

Segundo o órgão, em apenas cinco anos a 3ª Delegacia de PRF de Anastácio/MS, cuja circunscrição abrange Corumbá, teve uma redução de quase 50% de seu efetivo. Em 2006 eram 57 policias e este ano apenas 33 atendem a demanda de toda a região.

Para compor o efetivo de 24 policiais diariamente no posto da fronteira, o MPF indica que seriam realocados os policiais aprovados no último concurso público – atualmente em curso de capacitação complementar –, policiais oriundos de outras delegacias da PRF – neste caso, a lotação seria provisoria – ou, em último caso, os aprovados em novo concurso público.

A reportagem entrou em contato com a assessoria da PRF/MS, que informou que a superintendência já etá ciente da recomendação do MPF e deve se manifestar à tarde.

Ainda de acordo com a assessoria, o posto na fronteira não está fechado, mas passa por reformas e é utilizado pelos policiais quando são realizadas operações na região.

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