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Interior

Operação da Polícia Federal contra milícias prende três em aldeia indígena

Helio de Freitas, de Dourados | 16/10/2014 19:23

Três índios foram presos nesta quarta-feira acusados de integrar uma milícia armada na aldeia Rancho do Jacaré, no município de Laguna Caarapã. As prisões ocorreram durante a Operação Parajás, desencadeada pela Polícia Federal. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão na aldeia. De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Federal, 59 policiais participaram da operação, reforçados por integrantes do Grupo de Pronta Intervenção da PF em Mato Grosso do Sul.

Conforme a PF, naquela comunidade indígena existia uma atuante milícia armada, acusada de praticar uma série de crimes contra os moradores índios, como tentativa de homicídio, lesões corporais, ameaça e constrangimento ilegal.

Supostamente chefiada pelo índio S. C. (a PF divulgou apenas as iniciais dos envolvidos), a milícia armada também proibia crianças e adolescentes de frequentar a escola, impedia a realização de cultos e causava obstáculos para que servidores públicos prestassem serviços dentro da comunidade.

De acordo com a Polícia Federal, foram presos em flagrante por posse ilegal de os índios de iniciais R. B., O. C. e C. F. foram apreendidas quatro espingardas calibre 32, um cano de espingarda, esferas usadas para carregar cartuchos, espoletas e munições.

Já na casa do cidadão paraguaio A. V., que também mora na comunidade indígena, os policiais encontraram documentos pessoais e cartão de saque de benefício previdenciário em nome de um índio brasileiro. O paraguaio confessou que recebia indevidamente os benefícios.

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