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Interior

Operação em Porto Murtinho levanta suspeita em mais 6 municípios

Inquérito de ação executada pelo Gaeco deve ser encerrado em 20 dias

Fabiano Arruda | 25/01/2013 12:43

A operação “Ponte Nova”, desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) em Porto Murtinho para apurar desvio de recurso público e abastecimentos irregulares durante a campanha eleitoral no ano passado, levantou os mesmos indícios em outros seis municípios do Estado.

A informação é do promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, que chefia o caso. Ele afirma que as investigações vão fornecer os indícios a outras promotorias para que sejam criados inquéritos separados.

Sobre Porto Murtinho, o promotor acredita que em 20 dias a investigação será concluída. Segundo ele, pelo menos cinco pessoas, até agora, serão processadas.

Três candidatos são investigados na campanha eleitoral no município. Eles terão que enviar cópias de documentos para comprovar a legalidade das movimentações financeiras no período.

Análise de documentos, oitivas, bem como buscas e apreensões, já foram cumpridas. Novas testemunhas devem ser ouvidas nos próximos dias.

Agora, com as informações acumuladas e os documentos apreendidos na Prefeitura de Porto Murtinho, as investigações fazem o cruzamento de dados sobre as irregularidades no abastecimento de carros.

O caso - A operação “Ponte Nova” foi realizada em 15 de janeiro, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura, na residência do ex-secretário de Administração e da ex-assessora de Finanças do município, além de dois postos de combustível na cidade de Jardim e na sede de uma construtora em Campo Grande.

A ação é resultado de investigação iniciada no mês de setembro de 2012, envolvendo desvio de dinheiro público na Prefeitura de Porto Murtinho. Nos meses de setembro e outubro do ano passado, foram autorizados diversos abastecimentos irregulares que beneficiaram particulares sem vínculo com a Administração Pública, pagos pela administração municipal  a postos de combustível localizados na cidade de Jardim.

A investigação constatou ainda indícios de tráfico de influência e financiamento irregular de campanha por representante da construtora, vencedora de licitação para reforma de ponte na zona rural da cidade.

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