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Interior

Para não pagar pensão, homem mata mulher e esconde o corpo

Nadyenka Castro | 13/05/2011 16:38

Ele confessou que a esganou

Para não pagar pensão à filha de 15 anos, o vigilante Ronair Luís de Paula, 34 anos, matou a mulher, Célia Maria de Paula, 34 anos, esganada, no último dia 10, em Costa Rica, município que fica a 305 quilômetros de Campo Grande.

O caso só foi descoberto nesta sexta-feira, quando ele denunciou à Polícia Civil que Célia havia desaparecido. Após declarações contraditórias, confessou que assassinou a mulher e jogou o corpo em uma plantação de algodão às margens da rodovia entre Cassilândia e Chapadão do Sul.

O casal estava morando junto há cerca de cinco meses, mas já tinham tido relacionamento amoroso antes, que resultou no nascimento da jovem de 15 anos.

Nesta sexta-feira, Ronair foi até a Polícia Civil e disse que Célia estava desaparecida desde terça-feira pela manhã. A investigadora que o atendeu percebeu que havia arranhões no pescoço dele e desconfiou da situação.

Foram feitas vária perguntas a ele, que, após entrar em contradições, confessou que havia matado Célia no início daquela manhã. O autor confesso declarou que após as filhas terem saído para a escola, foi até o quarto onde Célia estava e a enforcou por trás.

Célia reagiu e os dois brigaram. Ela arranhou os dois lados do pescoço dele e ele a jogou no chão e com as duas mãos a asfixiou.

Conforme registro policial, após ser asfixiada a vítima ficou desarcodada. Minutos depois acordou e Ronair a esganou até a morte.

Para que o crime não fosse descoberto, o autor colocou o cadáver no porta-malas do Fiat Siena dele e levou até a plantação de algodão em Chapadão do Sul.

À Polícia, Ronair disse que matou Célia para não ter que pagar pensão à filha. As meninas falaram aos policiais que o pai estava com raiva da mãe porque ela queria que ele registrasse a filha mais velha.

Policiais da delegacia de Costa Rica estão em diligências na região de Chapadão do Sul.

O vigilante foi autuado em flagrante pela prática dos crimes de homicídio doloso (violência doméstica) e ocultação de cadáver. Se for condenado pelo júri popular, pode pegar mais de 30 anos de reclusão.

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