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Interior

Pastor acusado de tráfico de armas diz que foi vítima de intriga religiosa

Mariana Lopes | 25/10/2013 16:20
Pastores e músicos ficaram uma semana em Mato Grosso do Sul (Foto: Arquivo pessoal)
Pastores e músicos ficaram uma semana em Mato Grosso do Sul (Foto: Arquivo pessoal)

Um dos pastores acusados de tráfico de armas em Paranhos, Willians Silva Araújo disse que foi vítima de uma intriga religiosa e acusa o líder de uma igreja local de ter denunciado o grupo à polícia.

Além de Willians, também foram acusados o pastor Roberto Quintão, assim como os músicos conhecidos como Lucas e Júnior, todos de Brasília. Eles vieram a Mato Grosso do Sul para realizar a “Marcha para Jesus”, que ocorreu no último sábado (19), em Paranhos, cidade distante 422 quilômetros de Campo Grande.

O quarteto passou a semana passada inteira viajando por cidades e fazendas do interior do Estado, em visita a famílias e igrejas protestantes. Na sexta-feira (18), eles foram surpreendidos com a presença de investigadores da Polícia Civil, que tinham uma denúncia de que o grupo estaria com armazenando e traficando “armas pesadas”.

Os policiais, então, revistaram o quarto do hotel onde os acusados estavam hospedados e também o carro no qual eles viajavam. Porém, nada foi encontrado pelos investigadores, conforme foi relatado pelo microempresário de Paranhos Paulo José dos Santos Júnior, 40 anos, e confirmado pelo pastor Willians.

Intriga – Em contato com o Campo Grande News, o pastor Willians, que é presidente da Igreja Ministério Semeando no Alta, em Brasília, afirmou que o autor da denúncia foi um pastor da Igreja Batista Peniel, de Paranhos.

“Pedimos ajuda do Conselho das Igrejas Evangélicas, mas não tivemos apoio de nenhuma, só da igreja Batista, que é administrada pela pastora Rita”, explica Willians.

Mesmo sabendo da falta de parceria, Willians afirma que não entende o motivo que levou o outro pastor a fazer a denúncia, que, segundo ele, não tem embasamento e é totalmente falsa.

Pedido de perdão – Ainda em entrevista ao Campo Grande News, o pastor Willians contou que o líder da outra igreja confessou que foi ele quem fez a denúncia para prejudicar os visitantes e pediu perdão às vítimas em público, durante um culto com mais de 100 pessoas.

“Não quero indenização, só quero que minha imagem seja retratada, pois foi uma situação constrangedora, ainda mais para nós, que levamos a palavra de Deus”, enfatiza Willians.

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