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Interior

Pavimentação da MS-112 será entregue este mês e vai melhorar acesso a SP e MG

Nadyenka Castro | 07/05/2012 16:35

Asfalto reduz tempo de viagem para quem utiliza a região para chegar até o interior de São Paulo e Minas Gerais e beneficia escoamento da produção

Pavimentação está concluída. Falta terminar a rotatória. (Foto: Divulgação)
Pavimentação está concluída. Falta terminar a rotatória. (Foto: Divulgação)

Após um ano e oito meses em obras, a MS-112, entre Três Lagoas e Inocência, já está pavimentada e será entregue no fim deste mês. Para encerrar o trabalho, falta apenas a conclusão da rotatória de acesso à BR-158. Ainda não há data marcada para inauguração.

“O pessoal da região estava trabalhando para a realização da obra. É reivindicação de sindicatos e produtores”, diz o presidente do Sindicato Rural de Três Lagoas, Pascoal Luís Seco. A obra beneficia toda a região do Bolsão, que tem como forte a pecuária, mas que também cresce, ano a ano, no setor industrial.

A pavimentação dos 107,877 quilômetros da rodovia começou em setembro de 2010 e hoje já é possível trafegar por ela sem a necessidade de camionetes traçadas ou ajuda de tratores, como acontecia. “Antes da pavimentação, quando chovia, ficava intransitável”, lembra Pascoal.

O trabalho foi dividido em dois lotes e foi feito por duas empresas. O primeiro, de 52,8 quilômetros é entre Três Lagoas, no entroncamento com a BR-158 até a MS-444.

Estes 52,8 quilômetros são de responsabilidade da Encalso Construções Ltda e custou R$ 62.020.741,35.

O segundo lote, com extensão de 55,07 quilômetros, começa em Inocência, no entroncamento da MS-377 e termina no da MS-444. O trabalho foi realizado pelo Consórcio Fidens/Mac ao custo de de R$ 79,8 milhões.

Para o presidente do Sindicato Rural de Três Lagoas, a pavimentação “foi de suma importância”. “Ficou muito boa. Está atendendo muito bem o pessoal da região”, diz, satisfeito.

Ele lembra ainda que a pavimentação também facilita o escoamento da produção de celulose, cuja indústria fica a 15 quilômetros do início da MS-112.

O produtor rural explica que antes do asfalto, com a via “mais ou menos”, fazia os 115 quilômetros “ em quatro, cinco horas”. “Agora, andando a 100Km/h faz em uma hora e pouco”.

Além de facilitar o escoamento da produção rural e de celulose, a pavimentação da rodovia encurta distância para quem utiliza da região para chegar até o interior de São Paulo e de Minas Gerais.

Asfalto na rodovia é reivindicação antiga de produtores rurais da região. (Foto: Divulgação)
Asfalto na rodovia é reivindicação antiga de produtores rurais da região. (Foto: Divulgação)
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