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Interior

PCC lidera rebelião em presídio onde estão matadores de Rafaat

Internos do presídio de Tacumbú, em Assunção, chegaram a fazer dois guardas como reféns; pistoleiro que manuseou metralhadora e suposto mandante da execução de Jorge Rafaat não participaram

Helio de Freitas, de Dourados | 13/07/2016 14:36
Movimento em frente ao presídio de Tacumbú, em Assunção (Foto: ABC Color)
Movimento em frente ao presídio de Tacumbú, em Assunção (Foto: ABC Color)

Um princípio de rebelião provocou tumulto e tensão na manhã de hoje (13) no presídio de Tacumbú, em Assunção, capital do Paraguai. A penitenciária é a mais superlotada do país vizinho, com pelo menos 4.300 internos ocupando 2.100 vagas.

Entre os presos da unidade estão os brasileiros Sergio Lima dos Santos, acusado de manusear a metralhadora usada para matar o narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, e Jarvis Chimenes Pavão, que teria ordenado a execução para assumir o controle do crime em Pedro Juan Caballero e Ponta Porã.

De acordo com o governo paraguaio, o motim foi liderado por internos ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital) e a um grupo guerrilheiro chamado ACA (Agrupación Campesina Armada). A polícia do Paraguai afirma que o PCC se aliou a Jarvis Pavão para eliminar Rafaat e tomar conta do crime organizado na fronteira.

Conforme o jornal paraguaio ABC Color, dois guardas chegaram a ser feitos de reféns no pavilhão 5, mas em seguida o motim foi controlado e os agentes liberados.

Os guardas foram identificados como Francisco Paredes e Néstor Bogado, que ficou ferido na cabeça, possivelmente por um golpe de faca artesanal.

Tropas de elite da Polícia Nacional cercaram o presídio e logo o princípio de rebelião foi controlado. Os policiais ocuparam os pavilhões para um pente-fino nas celas.

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