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Interior

Pesca de dourado no Rio Aquidauana será suspensa a partir de janeiro

Segundo Projeto de Lei aprovado na última terça-feira, será liberada somente a modalidade pesque e solte

Elci Holsback | 01/12/2016 17:28
Prefeitura ainda não sancionou o projeto (Foto:Prefeitura de Aquidauana)
Prefeitura ainda não sancionou o projeto (Foto:Prefeitura de Aquidauana)

A pesca do dourado está proibida no Rio Aquidauana, no município de mesmo nome, distante 135 km de Campo Grande, a não ser na modalidade pesque e solte. Projeto de lei do vereador Wezer Lucarelli (PSDB) aprovado na noite de terça-feira (29) entra em vigor em 1° de janeiro de 2017, mas precisa ainda ser sancionado pela prefeitura.

Segundo o site O Pantaneiro, o objetivo da medida é beneficiar o turismo de pesca esportiva por meio da preservação da espécie. A validade da decisão é de oito anos. "Tivemos 100% dos votos favoráveis para essa lei. Agora só falta ser sancionada pelo prefeito", comenta o autor do projeto. 

O prefeito de Aquidauana, José Henrique Trindade (PDT) já se mostrou favorável à decisão da Câmara Municipal. "Diante de tudo que se é debatido hoje em relação à preservação ambiental, não poderia ser diferente aqui em nossa cidade, que tem seu nome e sua história diretamente ligada ao rio", avalia.

Corumbá - Desde janeiro de 2012 a pesca, embarque, transporte, comercialização, processamento e industrialização do peixe dourado está suspensa em Corumbá - distante 419 Km de Campo Grande, por meio da Lei Municipal nº 2.237/2011. Com validade de cinco anos, o prazo para a medida expira em 31 de janeiro de 2017, podendo ser prorrogado por mais cinco anos.

Para avaliar a viabilidade da suspensão, no último dia 22, o vereador eleito pelo município, Chicão Vianna (SD) promoveu reunião entre PMA (Polícia Militar Ambiental), OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil), Associação dos Pescadores Esportivos de Mato Grosso do Sul e empresários do turismo corumbaense. 

"Há anos os pescadores reclamam da queda drástica no número de peixes na região e precisamos avaliar de que modo podemos ajudar a solucionar o problema, se é proibindo a pesca, se a causa da redução de peixes é o excesso de iscas saindo do município ou se são as cheias", comenta o vereador eleito, que adianta que os debates sobre o assunto serão retomados no início de 2017.

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