ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 27º

Interior

Petrobras diz que não pode pagar fornecedores, mas está negociando

Priscilla Peres | 19/01/2015 15:32
Obras foram paradas com 82% concluídas. (Foto: Perfil News)
Obras foram paradas com 82% concluídas. (Foto: Perfil News)

A Petrobras informou hoje, por meio de nota, que não pode efetuar o pagamento de fornecedores com os quais não tem vinculação de contrato direto. Empresários de Três Lagoas - distante 338 km de Campo Grande, afirmam que o Consórcio UFN 3 deixou dívidas de R$ 20 milhões.

Em dezembro, a Petrobras rescindiu contrato com consórcio responsável pela construção da UFN 3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados) devido ao descumprimento de critérios pré-estabelecidos. A Justiça do Trabalho interviu, bloqueou bens das empresas e conseguiu fazer o pagamento de salários e acertos de mais de 1,5 mil trabalhadores da obra.

Porém, a dívida com fornecedores continua e muitos dizem que correm o risco de falência. A Petrobras informou que, por meio de parceria com a Prefeitura e a Associação Comercial e Industrial, está conduzindo negociações diretamente com a Sinopec (integrante do Consórcio) para que sejam pagas as dívidas com empresários de Três Lagoas.

A UFN 3 tinha previsão inicial de ser concluída ainda em 2014, a data mudou para o primeiro semestre de 2015, mas a obra está parada com 82% concluídos. A Petrobras informou que já está refazendo o cronograma do projeto, com o objetivo de garantir a conclusão do empreendimento no menor prazo possível.

Protesto - Hoje, empresários fecharam a BR-262, próximo a barragem de Jupiá, para protestar contra o não pagamento da dívida. A manifestação começou às 5h e se estendeu até por volta de meio-dia.

O protesto causou congestionamento de cerca de seis quilômetros em ambos os lados (SP e MS) e os empresários terminaram o protesto com uma reunião marcada para às 17 horas, na Associação Comercial e Industrial, para averiguar a possibilidade de outro protesto, com paralisação de tráfego de veículos, em outro trecho de rodovia.

Nos siga no Google Notícias