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Interior

PF desencadeia operação em Minas Gerais e cumpre mandados em MS

Objetivo é desarticular organização criminosa que atua no tráfico de drogas e de armas no norte de Minas Gerais, com ramificação em MS

Helio de Freitas, de Dourados | 28/04/2016 08:44

Mato Grosso do Sul está mais uma vez incluído em operação da Polícia Federal desencadeada fora Estado, por ter ramificação de grupos criminosos que atuam em outras regiões do país. Nesta quinta-feira (28) a Polícia Federal deflagrou a Operação “Todos Pagam”, para desarticular uma organização criminosa que atuava no tráfico de drogas e de armas na região Norte de Minas Gerais e com envolvidos baseados em Iguatemi, município a 466 km de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai.

De acordo com a PF mineira, pelo menos 110 policiais federais cumprem, de forma simultânea, 68 mandados judiciais expedidos pela 1ª Vara Criminal Federal de Montes Claros, sendo 15 mandados de prisão temporária, 18 mandados de busca e apreensão e 35 mandados de sequestro de bens.

De acordo com o jornal mineiro Hoje em Dia, além de Iguatemi, os policiais estão nas cidades mineiras de Belo Horizonte, São Joaquim de Bicas, Nova Porteirinha, Salinas, Padre Carvalho e Montes Claros.

O nome da operação é uma referência ao trabalho da PF na região, “atuando em diversas modalidades de atos ilícitos para o bem-estar da sociedade”. Os chefes da operação concedem entrevista coletiva à imprensa às 10h (de MS) de hoje, na delegacia da PF em Montes Claros.

Drogas e armas de MS – Conforme a Polícia Federal, entorpecentes e armas, trazidos do Paraguai por Mato Grosso do Sul, eram distribuídos nas cidades do Norte de Minas. A quadrilha também era responsável por assaltos a empresários, roubos a agências lotéricas, dos Correios e a estabelecimentos comerciais e furto de veículos e bens de pessoas físicas.

Durante as investigações a PF descobriu que a quadrilha participou de crimes de grande repercussão, como o assalto de pedras preciosas em Coronel Murta (MG), em maio de 2015, e o recente assalto à agência dos Correios de Itacambira (MG).

Outros crimes atribuídos a membros da organização são o roubo à agência dos Correios de Padre Carvalho (MG), à lotérica de Fruta de Leite (MG) e ao posto de combustível na BR-251. Segundo os policiais, os bandidos agiam “com extrema violência” e utilizava forte armamento, coletes a prova de balas, rádios e até carros com adesivos falsos da polícia.

Os integrantes do grupo são acusados de organização criminosa, posse e comércio ilegal de armas de fogo, furto, roubo, corrupção de testemunhas e lavagem de dinheiro.

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