PF vai enviar documentos apreendidos em Ladário para perícia na Capital
Polícia ainda não tem definido o total de pessoas que serão indiciadas
Os documentos apreendidos há uma semana na prefeitura de Ladário pela PF (Polícia Federal), durante a operação Questor, serão enviados a Campo Grande para perícia. Conforme o delegado chefe da PF em Corumbá, Alexandre do Nascimento, ainda não foi definido o total de pessoas que serão indiciadas.
Na ação, foram presos integrantes do primeiro escalão da prefeitura, servidores públicos e um empresário. Todos foram soltos na última quarta-feira. Os mandados de prisão eram válidos por cinco dias.
Os alvos da operação foram o secretário de Finanças, Name Antonio Faria de Carvalho, a secretária de Educação, Eliene Urquiza, a advogada-geral da prefeitura, Candelária Lemos, e mais três servidores da prefeitura: Maria Helena Silva (Núcleo de Projetos), Márcio José Pimenta (Setor de Licitações) e o contador Samuel Molina.
Os seis servidores foram proibidos de retomar os cargos de imediato. O empresário Jefferson Benites Cardoso foi preso em Campo Grande. A defesa do empresário nega que ele tenha envolvimento com fraudes.
De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), as investigações iniciaram a partir de suspeitas de irregularidades na aplicação de recursos federais destinados à merenda dos estudantes da rede municipal de Ladário.
Em seguida, foi instaurado inquérito policial para investigação dos crimes de corrupção, fraudes em licitações, falsificação de documentos públicos e formação de quadrilha.
Conforme a PF, os prejuízos aos cofres públicos superam meio milhão de reais.