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Interior

Polícia abre inquérito contra ex-genro acusado de espancar apresentador

Na quinta-feira, um legista da Polícia Civil fez exame de corpo de delito após outro profissional se recusar a fazer o exame no dia dos fatos; vítima das agressões passou o final de semana em casa

Helio de Freitas, de Dourados | 09/11/2015 12:02
Marcelo Andreatta diz que bateu no ex-sogro por causa de uma dívida de R$ 2 milhões (Foto: Reprodução/Facebook)
Marcelo Andreatta diz que bateu no ex-sogro por causa de uma dívida de R$ 2 milhões (Foto: Reprodução/Facebook)

A Polícia Civil já instaurou o inquérito por lesões corporais e violência doméstica contra o comerciante Marcelo Vianna Andreatta, 36, acusado de espancar, na quarta-feira (4), seu ex-genro, o professor e apresentador de televisão Benedito Cantelli, o Benê, 67 anos.

Apesar de ter sido detido pela Polícia Militar no mesmo dia dos fatos, Andreatta ficou em liberdade, por decisão do delegado plantonista, Humberto Perez Lima, supostamente por falta do exame de corpo de delito, já que o legista de plantão, Mário Eduardo Rocha Silva, teria se negado a ir ao hospital para fazer o laudo.

O delegado titular da 1ª Delegacia de Polícia, Adilson Stiguivitis Lima, disse que o exame foi feito na quinta-feira, por outro legista oficial. Além do boletim de ocorrência por prevaricação - crime cometido por funcionário público quando, indevidamente, retarda ou deixa de praticar ato de ofício – o legista Mário Eduardo pode enfrentar uma sindicância interna. “O caso foi comunicado aos superiores do legista”, informou o delegado.

Em casa – Apesar da fratura em duas costelas, confirmada pelo exame de raio-X feito no Hospital da Cassems e dos hematomas no rosto, Benê Cantelli recebeu alta e já passou o fim de semana em casa. Ele se recupera bem dos ferimentos, segundo pessoas ligadas à família.

Em entrevista à rádio 94 FM, Marcelo Andreatta disse que deu “uns tapas” no ex-sogro por causa de uma dívida de R$ 2 milhões que teriam sido deixadas após Benê Cantelli usar o nome do ex-genro em negócios envolvendo duas unidades do Colégio Objetivo, que faliram nos últimos anos.

“Ele montou seis empresas. Essas seis empresas falsificaram assinaturas minhas, colocaram a conta do Santander e conta do Itaú, chegaram ações trabalhistas no meu nome. Dei um tapa nele. Fiz isso porque já tem algum tempo que estou pedindo para ele tomar alguma providência com relação ao meu nome. Estou há mais de cinco seis anos com meu nome sujo”, afirmou.

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