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Interior

Polícia paraguaia prende jovem suspeito de matar ex-prefeito

Aliny Mary Dias | 17/09/2013 10:32
Jovem paraguaio é suspeito de ter matado ex-prefeito brasileiro (Foto: ABC Color)
Jovem paraguaio é suspeito de ter matado ex-prefeito brasileiro (Foto: ABC Color)

Um jovem de 24 anos foi preso pela polícia paraguaia suspeito de participação no assassinato no ex-prefeito de Guia Lopes da Laguna, Carlos Roberto Saravy, 58 anos. O corpo de Saravy foi encontrado em um matagal da cidade paraguaia Luque na madrugada de ontem (16).

Segundo o jornal paraguaio ABC Color, Isidro Pereira Ariel Gusman trabalhava como secretário do ex-prefeito e admitiu ter um relacionamento amoroso com ele.

Na investigação, a polícia paraguaia apurou que Carlos foi esfaqueado. O carro dele foi encontrado queimado em um matagal próximo do corpo. A suspeita da polícia é que o crime tenha motivação passional.

Depoimentos de testemunhas levaram a polícia até Isidro por ele ter sido a última pessoa a ser vista com o ex-prefeito.

Em depoimento, o jovem suspeito afirmou ter conhecido Carlos Saravy há dois anos e disse que costumava fazer serviços do consultório médico do brasileiro. A polícia suspeita ainda que o jovem paraguaio e o ex-prefeito tenham entrado em luta corporal antes do crime.

A polícia não descarta ainda a participação de uma segunda pessoa no crime, já que o corpo de Carlos foi encontrado em um matagal longe do carro.

Velório - A família de Carlos Saravy foi até o Paraguai ontem à tarde para os procedimentos de liberação do corpo. Segundo o atual prefeito da cidade, Jácomo Dagostin (PMDB), o corpo do ex-prefeito chegará na cidade por volta das 14 horas de hoje.

Carlos será velado na Câmara Municipal da cidade e depois segue para Maracaju, onde será sepultado juntamente com o corpo do pai. Guia Lopes decretou luto oficial de três dias.

Crimes no Paraguai – Saravy era investigado pelo Indert (Instituto Nacional de Desenvolvimento Rural e da Terra), órgão correspondente ao Incra no Brasil, de ter envolvimento com compra irregular de terras destinadas à reforma agrária e lavagem de dinheiro.

As investigações apuraram que Saravy adquiru 1,6 mil hectares de terras que fazem parte do assentamento Antebi Cué.

No Brasil, o ex-prefeito que ficou à frente da administração da cidade de fronteira de 2001 a 2003 foi afastado do cargo após uma investigação do MPE (Ministério Público Estadual) que apontou irregularidades administrativas.

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