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Interior

Polícia prende membros de facção criminosa por matar suspeito de estupro

Mariana Rodrigues | 28/04/2015 20:05
Até o momento, a Polícia Civil prendeu seis pessoas e apreendeu um adolescente de 16 anos. (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Até o momento, a Polícia Civil prendeu seis pessoas e apreendeu um adolescente de 16 anos. (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)

A Polícia Civil prendeu seis pessoas e apreendeu um adolescente de 16 anos, por participação no homicídio de Valdeir Ferreira Viega, 23 anos, ocorrido no dia 2 de abril, em Três Lagoas - cidade distante a 338 quilômetros de Campo Grande. O crime começou a ser investigado quando pescadores encontraram o corpo da vítima às margens do rio Paraná.

Conforme informações divulgada pela polícia nesta terça-feira (28), três dias após encontrarem o corpo, a polícia prendeu Luan Pereira Batista, 18 anos. Ele confessou ter executado a vítima por vingança, pelo envolvimento da mesma em crimes de estupro no bairro. Com ele foram apreendidos dois simulacros de arma de fogo, vestuário com manchas de sangue e anotação que fazem presumir que o mesmo fizesse parte de uma organização criminosa.

Com as investigações, a Polícia Civil apurou que Valdeir foi sequestrado em seu apartamento por Gabriel Victor Dias Ferreira, 18 anos, e Wesley Ribeiro Martins, 22 anos, após o sequestro, a vítima teria sido levada até o apartamento do cadeirante Alan Michel da Silva Souza, 24 anos, e sua esposa Mayara Rodrigues da Costa, 28 anos. No local foi feita uma reunião com os demais membros da facção.

A vítima foi mantida em cárcere privado no apartamento e torturada por pelo menos três horas, tendo as sobrancelhas raspadas e as unhas pintadas com esmalte. Após a decisão pela execução da vítima, Valdeir foi levado por Luan, Gabriel e outra pessoa ainda não identificada, para o local da execução, às margens do rio Paraná, onde segunda a confissão de Luan, este foi quem desferiu os golpes contra a vítima. Ele foi encontrado degolado, com várias perfurações na face e toráx, com as mãos amarradas para trás e apresentando sinais de tortura física.

Os policiais concluíram que a morte da vítima deu-se por execução após um julgamento do membros da facção criminosa devido as suspeitas de abusos sexuais. Segundo informações policiais, nenhum dos abusos atribuídos à vítima foram confirmados até o momento pela Polícia Civil, que investiga também esse fato.

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