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Interior

Policiais civis escoltam presos a pé por falta de combustível em viaturas

Renata Volpe Haddad | 08/04/2016 07:36
Sete presos foram escoltados por quatro policiais civis por três quadras, para realizarem exame de corpo de delito. (Foto: Divulgação)
Sete presos foram escoltados por quatro policiais civis por três quadras, para realizarem exame de corpo de delito. (Foto: Divulgação)

Policiais Civis de Ponta Porã, distante 323 km de Campo Grande, fizeram a escolta de sete detentos a pé, por três quadras, por falta de combustíveis nas viaturas.

O caso aconteceu na tarde desta quinta-feira (7) e conforme o Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de MS), os presos da unidade foram levados para fazer exame de corpo de delito e depois foram encaminhados ao presídio.

Para escoltar os setes presos, apenas quatro policiais participaram da ação. O presidente do Sinpol/MS, Giancarlo Miranda, alega que o trajeto apresenta diversas oportunidades de fuga e de ameaça à segurança dos moradores.

“Há um terreno baldio, diversas casas e uma escola na região. Locais para onde o detento poderia fugir e render um morador ou uma criança”, destacou.

Ainda segundo o sindicato, a custódia de presos não é atribuição do policial civil, porém, as delegacias de todo o Estado estão abarrotadas de detentos. 

O departamento jurídico do Sinpol/MS oficiará à delegacia-geral, a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) e o Governo do Estado sobre o ocorrido, solicitando que haja a disponibilização de recursos para que o policial civil possa desempenhar seu trabalho de servir e proteger a sociedade.

Sejusp – O secretário da Sejusp, José Carlos Barbosa, o Barbosinha, afirmou ao Campo Grande News, que nenhuma informação sobre falta de combustível foi repassada para ele. "Ontem estive em uma reunião no Comando Militar e ninguém me disse que estava faltando combustível", alega.

Conforme o secretário, a situação será apurada. "O que me chama atenção neste fato, é que estamos em um momento de negociação salarial e agora aparece isso . Mas estamos apurando o que aconteceu", finaliza.

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