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Interior

Policial federal e guarda deram versões diferentes sobre confronto com PM morto

Viviane Oliveira | 09/05/2011 17:41
A Polícia afirmou que nada foi encontrado no apartamento de Leonardo que possa caracterizar tráfico de drogas. (Foto: Dourados Agora)
A Polícia afirmou que nada foi encontrado no apartamento de Leonardo que possa caracterizar tráfico de drogas. (Foto: Dourados Agora)

Em coletiva de imprensa realizada hoje, a Polícia Civil fala que há duas versões sobre o confronto entre policiais que vitimou Sandro Alves Morel, 36 anos, e deixou dois policiais feridos na tarde de ontem (8) em Dourados, cidade distante 233 quilômetros de Campo Grande.

Durante investigação do Serviço Reservado da PM (Polícia Militar) o policial José Ferreira Souza, 29 anos, e o Policial federal Leonardo de Lima Pacheco, 35 anos, foram baleados.

De acordo com a Polícia, em contatos via MSN na internet, entre uma guarda municipal de 44 anos e Leonardo, os dois conversavam sob codinomes e não se identificaram como policiais, mas sim como suposto traficante e garota de programa.

Sem saber que ambos pertenciam a Polícia foi marcado um encontro. Como interlocutor que falou com a guarda disse se tratar de traficante. Ela acionou a P-2 e foram para o condomínio localizado no Jardim Flórida I.

No local, o policial Federal avistou a convidada pelo olho mágico e abriu a porta. Foi surpreendido pelo policial do Serviço Reservado que deu voz de prisão. Neste ponto, segundo os delegados, surgem duas versões. A guarda disse que Sandro se identificou como policial, já Leonardo nega e da outra versão.

Ele disse para a Polícia, que o PM chegou sem identificação, houve troca de tiros e Sandro morreu atingido por seis tiros. Quando desceu do apartamento se deparou com José. Houve troca de tiros e os dois ficaram feridos. No hospital Leonardo foi autuado em flagrante acusado de homicídio e tentativa.

No apartamento do Policial Federal a Polícia apreendeu um computador, para investigar as conversas através do MSN. Três armas foram apreendidas, duas dos PMs e uma do PF.

Durante a coletiva, a Polícia afirmou que nada foi encontrado no apartamento de Leonardo que possa caracterizar tráfico de drogas, mas as investigações continuam.

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