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Interior

Prefeita diz que merenda normalizou, mas crianças são flagradas almoçando goiaba

Mariana Rodrigues | 28/02/2015 17:32
De acordo com uma funcionária pública, um saco de goiabas foi enviado para uma unidade para que as crianças pudessem almoçar. (Foto: Três Lagoas Notícias)
De acordo com uma funcionária pública, um saco de goiabas foi enviado para uma unidade para que as crianças pudessem almoçar. (Foto: Três Lagoas Notícias)

A falta de alimentação nos CEI’S (Centros Educacionais Infantis) de Três Lagoas – distante a 338 quilômetros de Campo Grande, voltou a ser tema de discussão entre mães de alunos e administração municipal. Segundo informações do site Três Lagoas Notícias, uma servidora municipal enviou imagens de crianças se alimentando com goiabas na hora do almoço.

Cerca de 3 mil alunos chegaram a ficar sem aula devido a falta de alimentação, porém, no site oficial da prefeitura, uma nota dizia que o problema das merendas já havia sido resolvido em todas as unidades do município.

De acordo com informações de uma servidora pública, na última quinta-feira (26), um saco de goiabas foi mandado para uma determinada unidade em Três Lagoas, servindo de almoço para as crianças. Ainda conforme as denúncias, mães de alunos estão sendo impedidas de entrar nas escolas ou Centro Educacionais.

A proibição gerou revolta, e uma nova manifestação pode ser feita, já que no último dia 22, dezenas de mães protestaram pacificamente em frente a casa da prefeita Márcia Moura (PMDB). As mães chegaram a tocar o interfone da casa da prefeita, mas na ocasião não foram atendidas.

A servidora que fez as denúncias disse ainda, que a Secretaria de Educação obriga os funcionários a dizer para as mães dos alunos que está tudo bem. O caso da goiaba servida aos alunos durante o almoço será encaminhado para a prefeitura nesta segunda-feira (02), para que a mesma possa se pronunciar sobre as denúncias.

Na última segunda-feira (23), a prefeita chegou a se reunir com membros do CAE (Conselho Municipal de Alimentação Escolar) e com o vereador e integrante da Comissão de Educação, Nilo Cândido (PDT). Segundo sua assessoria, a falta de alimentação se deu por conta do processo licitatório, que atualmente passa por reformulação.

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