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Interior

Prefeito paga folha referente a junho e enfermeiros não devem retomar greve

Mariana Rodrigues | 24/08/2015 14:34
Segundo o atual prefeito Douglas Rosa Gomes, ainda não há data definida para efetuar o pagamento referente a folha de julho. (Foto: Siems/Divulgação)
Segundo o atual prefeito Douglas Rosa Gomes, ainda não há data definida para efetuar o pagamento referente a folha de julho. (Foto: Siems/Divulgação)

O atual prefeito de Bela Vista-distante 322 km de Campo Grande, Douglas Rosa Gomes (PP), efetuou o pagamento dos profissionais da saúde do Hospital Beneficente São Vicente de Paula, no final da tarde da última sexta-feira (21). O prefeito efetuou o pagamento referente ao mês de junho, mas ainda não tem data definida para o pagamento do mês de julho.

Segundo o presidente do Siems (Sindicato dos Trabalhadores da Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul), Lazaro Santana, foi feito o pagamento da folha de junho e ainda nesta semana, o prefeito se comprometeu a fazer o pagamento da folha de julho. "O atual prefeito falou que irá efetuar o pagamento da folha que falta ainda esse semana, mas ainda não deu uma data definida", comentou.

De acordo com o atual prefeito Douglas Rosa Gomes, o valor repassado para o Hospital São Vicente de Paulo para que o pagamento referente ao mês de junho fosse feito é de aproximadamente R$ 114 mil.

Ainda conforme informou o prefeito, a prefeitura enfrenta uma grande dificuldade financeira, sendo que médicos também estão com os salários atrasados. "Estamos nomeando hoje o secretário de Finanças que irá avaliar o caso para que possamos colocar os pagamentos em dia", explicou. O prefeito disse ainda que nesta semana serão definidas, por meio de uma reunião, como serão sanadas as outras pendências do hospital, como por exemplo, o reajuste dos funcionários.

Os enfermeiros começaram a greve no último dia 12, após ficarem três meses sem receber seus salários. Na época, a instituição de saúde alegava falta de recursos e destacava que o aporte financeiro do governo, no valor de R$15 mil reais, era insuficiente tendo em vista que as despesas do hospital chegam a R$ 650 mil.

Após seis dias de greve, os profissionais de enfermagem resolveram suspender a greve por 48 horas, depois que o então prefeito Renato de Souza Rosa, foi afastado por determinação da justiça que acatou pedido do MPE (Ministério Público Estadual), onde ele é acusado de improbidade administrativa, como festa de Carnaval superfaturado, locação de máquinas públicas para trabalho em propriedades de parentes e amigos e atraso na folha de pagamento em mais de três meses.

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