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Interior

Prefeito promete assistência a acampados em bairro de Dourados

Edmir Conceição* | 04/09/2011 15:39

Famílias estão morando em barracos na rua na Vila Cachoeirinha, um dos bairros mais pobres da cidade.

Murilo visita área de risco na Vila Cachoeirinha em Dourados. (Foto: Assecom)
Murilo visita área de risco na Vila Cachoeirinha em Dourados. (Foto: Assecom)

O prefeito de Dourados, Murilo Zauith, prometeu assistência às famílias que estão acampadas na Vila Cachoeirinha. Ontem Murilo esteve no local (rua Gasparina de Moraes Carvalho) e determinou atenção às famílias. São cerca de oito barracos montados na própria rua, onde os moradores enfrentam diversas dificuldades, como falta de água e luz. Além disso, convivem com o esgoto a céu aberto, que escorre até a entrada dos barracos.

O primeiro item verificado pelo prefeito foi o cadastro do grupo no programa habitacional do município. Foi confirmado que cinco famílias já estão na fila de esperada por moradias e o prefeito chegou a propor a doação de lotes, para que cada um possa construir sua casa e deixe o local, já que as condições de sobrevivência são extremamente precárias, prejudicando principalmente as crianças.

Outra situação encontrada pelo prefeito é o esgoto a céu aberto que corre diariamente pela rua, causando inúmeros transtornos e riscos à saúde, não só dos acampados como de quem reside em casa própria, do outro lado da via. Eles contam que já se tornou comum ver uma criança brincando na água totalmente contaminada.

As famílias reclamaram também que até mesmo os entregadores de gás ou de outro produto qualquer se recusam a entrar nessa rua, já além da água fétida, existe tubulação de esgoto aberta e pode provocar acidentes. Maria Rosemar Ferreira Alves é uma das moradoras que sofrem com a situação junto com os filhos menores. Ela disse que o odor é muito forte e fica difícil até para fazer as refeições.

Elaine Gonçalves, que reside em um dos barracos há três anos, também sofre com o mesmo problema. Ela conta que o problema do esgoto se tornou crônico e reclama porque sobrevive a custa da venda de salgados que ela própria faz em seu barraco, sem luz, sem água e com o ambiente totalmente insalubre. Elaine disse que ainda está no local porque não tem uma casa e o dinheiro que ganha não dá para pagar um aluguel.

Providências - Murilo pediu suporte da Sanesul, que já designou uma equipe para resolver o problema. À Semsur (Secretaria Municipal de Serviços Urbanos), o prefeito determinou a imediata abertura de valas para o escoamento de água e, na sequência, o nivelamento e cascalhamento da via.

O prefeito determinou também que a Semas (Secretaria Municipal de Assistência Social) visite cada uma das famílias sem-teto, verifique suas necessidades e forneça, ainda nesta segunda-feira (05), cestas de alimento ao grupo. O mesmo foi feito com a Secretaria de Saúde, para que, através dos agentes, possa verificar as condições de saúde daquele grupo e que passem a fazer o acompanhamento frequente, principalmente das crianças.

(*) Com informações da Assecom

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