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Interior

Prefeitura cria conselho e adota medidas para não atrasar salário de servidores

Renata Volpe Haddad | 06/08/2015 16:30
Equipe do Conselho reunida para analisar e reavaliar contratos de serviços. (Foto: Kleverton Velasques/Divulgação)
Equipe do Conselho reunida para analisar e reavaliar contratos de serviços. (Foto: Kleverton Velasques/Divulgação)

Para que os salários dos servidores municipais não atrase e sem precisar paralisar serviços e obras importantes para o município, a Prefeitura de Corumbá, distante 419 km de Campo Grande, adotou novas medidas para conter gastos.

Desde de janeiro deste ano, o prefeito Paulo Duarte (PT) criou o COGEF (Conselho Municipal de Gestão Financeira), quando percebeu que poderia haver uma crise nacional. “O momento econômico não é bom. Sentimos que enfrentaríamos dificuldades já no ano passado, tanto que criamos o Conselho, que desde janeiro tem buscado alternativas para superar o período sem paralisar serviços importantes para a população", explica.

Porém, segundo Duarte, a situação está se agravando e novas medidas precisam ser tomadas, como por exemplo, diárias de viagens que serão aprovadas apenas quando foram extremamente necessárias, além de rever contratos de serviços. "Diante da queda nas arrecadações, precisamos racionalizar ainda mais para manter serviços e obras importantes, bem como o salário dos servidores em dia”, reforça o prefeito.

O COGEF é integrado pelos assessores especiais Waléria Leite e Braff Cardoso; pelo secretário de Gestão Pública, Luiz Henrique Maia de Paula, e pelo controlador geral do Município, Sérgio Rodrigues. É coordenado pelo próprio prefeito Paulo Duarte que destacou o trabalho do grupo e dos demais integrantes da equipe, nas tomadas de decisões.

Queda nas arrecadações - Além da queda da arrecadação, os repasses dos governos federal e estadual também estão afetando a continuidade de serviços. De acordo com a prefeitura do município, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), inaugurada no final de janeiro de 2015, foi mantida integralmente pelo Executivo durante cinco meses. Agora, o Governo Federal fez o primeiro repasse, o que representa somente 25% do custeio.

Em relação ao Hospital de Corumbá, enquanto a Prefeitura dobrou o valor do repasse em dois anos, o Governo do Estado mantém o mesmo valor, menor que o repassado pelo município.

Segundo o secretário de Gestão Pública, Luiz Henrique, diante da situação atual, novas medidas estão sendo adotadas pelo Conselho. “São medidas necessárias para, mesmo na crise, a prefeitura continuar prestando um bom serviço para a população, manter obras importantes e pagando os servidores em dia”, reforçou, lembrando que os servidores também precisam estar conscientes, contribuindo para o município reduzir despesas.

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