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Interior

Prefeitura de São Gabriel rebate queixas e destaca investimento em assentamentos

Fabiano Arruda | 22/11/2011 17:57
Pelo menos 218 famílias moram nos assentamentos Itaqui e Patativa. (Foto: Divulgação)
Pelo menos 218 famílias moram nos assentamentos Itaqui e Patativa. (Foto: Divulgação)

O prefeito de São Gabriel do Oeste, Sérgio Marcon (PSDB), rebateu informações de que a administração municipal não tem investido nos assentamentos Itaqui e Patativa.

Pelo menos 218 famílias moram nos assentamentos. Em email enviado ao Campo Grande News no domingo, eles reclamaram da precariedade para moradia com estradas precárias, falta de água e energia elétrica, condições inadequadas para transporte escolar e falta de crédito rural.

“Como estas pessoas podem plantar, criar e sobreviver sem água? Como tirar o sustento da terra se não tem o mínimo de infraestrutura?”, questionou o vereador Rosmar Alves.

O líder do assentamento Itaqui, Gersino de Lima, também fez reclamações, no entanto, o prefeito garantiu que Gersino o procurou e desmentiu as declarações.

Segundo Marcon, a situação nos assentamentos é precária por conta dos 3 mil hectares de extensão, contudo, a prefeitura não tem como atuar em toda área, garante. Além disso, o prefeito argumenta que o período em que o Incra ficou sem superintendente em Mato Grosso do Sul prejudicou os investimentos.

“Abrimos mais de 40 quilômetros de estrada. O transporte (escolar) é regular, mas é evidente que não vamos de lote em lote. Trafegamos em linha reta”, explica.

“Na questão da falta de água, a Funasa já furou poços, mas, sempre vai haver demanda para a região por conta dos 3 mil hectares, além do solo irregular. O projeto do Incra está em andamento para mais poços”, prossegue.

Sobre a queixa de falta de energia elétrica, ele diz que a prefeitura abriu estradas para que os assentamentos não “perdessem” o convênio Luz para Todos.

E sobre a deficiência no fornecimento de patrulhas mecanizadas, garantiu que a prefeitura não tem apenas o assentamento Itaqui para atender. “Temos feito o que está no nosso alcance”, pontua.

“Uma comissão da prefeitura presta atendimento médico no assentamento, fazemos visitas regulares com agentes comunitários e temos máquinas hoje trabalhando lá”, defende-se.

A assessoria do Incra, por telefone, informou que deve se pronunciar sobre o caso amanhã de manhã.

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