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Interior

Prefeitura exonera servidor suspeito de cobrar vantagem para acelerar processos

Marcelo Andrade é investigado por cobrar até R$ 2 mil para liberar processos e, ainda, de reduzir indevidamente valores do IPTU

Humberto Marques e Rosana Nunes, do Diário Corumbaense | 05/11/2018 18:12
Durante operação, polícia flagrou furto de energia na casa do suspeito. (Foto: Polícia Civil)
Durante operação, polícia flagrou furto de energia na casa do suspeito. (Foto: Polícia Civil)

O prefeito Marcelo Iunes (PSDB), de Corumbá –a 419 km de Campo Grande– exonerou da função de servidor comissionado Marcelo Rondon de Andrade, que estava lotado na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável e foi preso na quinta-feira (1º) durante a operação Torre de Babel. Ele é suspeito de corrupção passiva, por cobrar vantagens indevidas para dar celeridades a processos de obras que dependiam de autorização do município.

A exoneração de Andrade foi publicada nesta segunda-feira (5) no Diário Oficial de Corumbá. Segundo o delegado Luca Venditto Basso, os valores cobrados variavam de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil por processo. Marcelo, conforme relatou o Diário Corumbaense, ainda estaria reduzindo valores do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) indevidamente de determinados contribuintes.

Durante o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão na Torre de Babel, descobriu-se também que o acusado praticava furto de energia na sua casa. Uma equipe da Energisa foi acionada depois da descoberta do “gato” –que configura furto de energia elétrica. As investigações sobre o caso continuam.

Além da exoneração, a Prefeitura de Corumbá informou abrir sindicância para apurar a conduta de Marcelo Andrade. Cidadãos que tenham sido lesados pelos crimes mencionados na investigação foram orientados a procurar a CAC (Central de Atendimento ao Cidadão) para que sejam adotadas as medidas cabíveis.

Andrade continua preso no 1º Distrito Policial da cidade. O Diário Corumbaense não conseguiu contatar sua defesa.

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