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Interior

Prefeituras suspendem atendimento para planejar obras devido às chuvas

Liana Feitosa | 05/01/2016 11:32
Força da água causou estragos e prefeituras centralizam servidores no planejamento de reparos. (Foto: Eliel Oliveira)
Força da água causou estragos e prefeituras centralizam servidores no planejamento de reparos. (Foto: Eliel Oliveira)

Duas cidades da região sul do Estado suspenderam atendimento ao público na sede da prefeitura por causa do grande volume de chuva registrado desde o último mês de novembro. Os prefeitos de Iguatemi e Amambai alegam que os funcionários estão se concentrando no planejamento de reparos dos estragos causados pelas águas pluviais.

"Não teremos expediente externo na prefeitura, mas o trabalho continua internamente e nos serviços essenciais como atendimento em postos de saúde e pronto socorro, além de coleta de lixo", explica o prefeito de Iguatemi, José Roberto Arcoverde.

A interrupção vai até o dia 31 deste mês, segundo resolução publicada nesta terça-feira (5) no Diário Oficial da Aasomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).

Cautela - Para o Arcoverde, é preciso planejar as ações de recuperação com ajuda de servidores de todas as secretarias. Isso porque, mesmo sem ligação direta com a secretaria de obras, todas as pastas precisarão avaliar o que dá para enxugar no orçamento e passar para as obras. "Precisamos viabilizar a questão financeira", resume.

"Temos de 3 a 4 pontes que rodaram e o asfalto foi inundado. Dia 31 tivemos chuva que inundou o acesso do frigorífico Iguatemi, entrou água em mais de 200 casas em um bairro. E não para de chover aqui", detalha Arcoverde.

O município de Amambai também interrompeu o atendimento ao público na prefeitura, decisão tomada ainda em dezembro. Segundo o prefeito, a ação também ajuda na contenção de gastos sem planejamento.

Orçamento - "Ajuda na contenção de gastos porque, assim, a gente pode planejar os gastos. A gente não estava conseguindo sentar com a equipe, organizar e executar", explica Sérgio Diozébio Barbosa.

Segundo os prefeitos, a situação fica ainda mais delicada se considerado o fato de que muitas obras estão sendo refeitas. "O volume financeiro que está sendo comprometido com as obras é muito grande. E quando a gente acha que consertou algo, a chuva vem e leva tudo de novo. É um dinheiro que está sendo gasto sem muito efeito, mas quem está em uma área isolada também não pode ficar sem as obras", finaliza o prefeito de Iguatemi.

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