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Interior

Presidente da Câmara diz que é “um vexame” cidade não ter IML

Helio de Freitas, de Dourados | 12/05/2015 09:41
O presidente da Câmara, Idenor Machado, em discurso durante a sessão de ontem à noite (Foto: Thiago Morais/Divulgação)
O presidente da Câmara, Idenor Machado, em discurso durante a sessão de ontem à noite (Foto: Thiago Morais/Divulgação)

O presidente da Câmara de Vereadores Idenor Machado (DEM) chamou de “vexame para Dourados” a falta de um IML (Instituto de Medicina Legal) na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul. Durante a sessão de ontem à noite, ele ocupou a tribuna para falar da dificuldade que as famílias douradenses têm encontrado para liberar o corpo de familiares para o velório e cobrou providências urgentes do governo do Estado.

“Numa infeliz fatalidade, um jovem morreu na véspera do Dia das Mães e, se não bastasse a dor da família e amigos, enfrentaram o constrangimento e a angústia para ter o corpo liberado para o velório. Foram nada menos que 12 horas de espera. Isso é um vexame para Dourados”, desabafou Idenor ao relatar um fato ocorrido no final de semana na cidade envolvendo um rapaz morto em acidente de trânsito.

O presidente da Câmara disse que o rapaz morreu por volta de 21h de sábado e o corpo só foi liberado para o velório por volta de 10h da manhã de domingo. “Este é apenas um exemplo, que tivemos a infelicidade de presenciar. Mas temos conhecimento de que a situação se repete todos os dias, há anos, e o governo não toma providência alguma”.

Idenor Machado observou que a justificativa do governo para a não ativação do IML é a falta de licença ambiental para o descarte do material utilizado na perícia. “Mas se o serviço não está sendo feito no Imol, está sendo em algum lugar, em alguma funerária. Onde está sendo depositado esse material?”, questionou.

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