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Interior

Preso em operação contra lavagem de dinheiro é marido de juíza de Ivinhema

Lidiane Kober e Bruno Chaves | 01/10/2013 17:14
Alessandro Pieretti (direita) e outros presos chegaram ao IMOL de Campo Grande nesta terça-feira (Foto: Cleber Gellio)
Alessandro Pieretti (direita) e outros presos chegaram ao IMOL de Campo Grande nesta terça-feira (Foto: Cleber Gellio)

Preso na Operação Ablutio por suspeita de lavagem de dinheiro, o empresário Alessandro Pieretti de Oliveira é marido da juíza Cristiane Oliveira, responsável pela comarca de Ivinhema. “Não existe nada que comprove o envolvimento dela no caso”, frisou o MPE (Ministério Público Estado), via assessoria de imprensa.

Alessandro também é parente do ex-prefeito de Ivinhema, Renato Pieretti Câmara (PMDB). O empresário já ocupou posto de fiscal estadual agropecuário, do qual foi exonerado, a pedido, em 6 de novembro de 2012.

Além dele, foram presos, nesta terça-feira (1), Christian Carlo Zanutto, Sami Marouf Abdel Jalil, Valdenei Gyorfi dos Santos e Rubens Alves dos Santos. Contra o grupo, também há denúncias de crimes de falsidade ideológica e formação de quadrilha. Conforme o MPE, os empresários estão envolvidos em diversas transações imobiliárias suspeitas. Os presos seriam ligados às empresas, Vale Incorporadora, Minervale e Agrovale.

Na Capital – Por volta das 17h de hoje, eles chegaram ao IMOL (Instituto Médico e Odontológico Legal) de Campo Grande para seguir procedimento e realizar exame de corpo de delito antes de serem conduzidos à Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos). Os empresários chegaram à Capital de Van, escoltados por 10 policiais do Gaeco, e vão ficar detidos pelo menos por cinco dias.

A operação Ablutio apreendeu R$ 75 mil e um revólver calibre 38. Do total, são R$ 25 mil em dinheiro e R$ 50 mil em cheques. Além das prisões, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e bloqueio de diversos imóveis. As ordens são do juiz Alexandre Antunes da Silva, de Campo Grande.

Participam da ação dois promotores, 21 policiais militares e nove auditores fiscais da Receita Federal. Ablutio, nome dado à operação policial, é termo em latim que significa lavagem.

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