ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 32º

Interior

Produtores pedem para Estado acompanhar demarcação de terras indigenas

Noticias MS | 21/05/2015 22:54
Produtores pedem para Estado acompanhar demarcação de terras indigenas

O governador Reinaldo Azambuja recebeu nesta quinta-feira (21) o prefeito de Santa Rita do Pardo, Cacildo Dagno Pereira, e uma comitiva formada por vereadores e produtores rurais da região para uma audiência sobre demarcação de terras no município. O prefeito aproveitou a ocasião para solicitar outras demandas como a finalização da MS-040 e a conclusão do prédio da prefeitura, obra orçada em aproximadamente R$ 1,1 milhão.

Preocupados com demarcação de terras indígenas, produtores e representantes dos Sindicatos Rurais de Santa Rita e Brasilândia buscaram na tarde de hoje a orientação do Governo sobre a questão e solicitaram que o Estado seja parte, posteriormente, na ação civil pública já ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a Funai (Fundação Nacional do Índio), exigindo a definição da área indígena da etnia terena.

Reinaldo afirmou que poderá analisar a possibilidade de acompanhamento do processo. “O procurador do Estado vai verificar essa possibilidade de entrar na ação”, disse ele.

O MPF recomendou, em 1999, que a Funai realizasse estudos técnicos no município, mas eles nem sequer foram iniciados. Em dezembro do ano passado, o órgão alegou dificuldades econômicas para realizar o procedimento administrativo e reafirmou que, por esses motivos, não iniciará os estudos nem mesmo em 2015.

Em resposta, o MPF estabeleceu prazo de oito meses para que a Funai conclua os estudos étnicos, sob pena de multa diária de R$ 5 mil pagos à União, caso a determinação não seja cumprida.

O diretor do Sindicato Rural de Brasilândia, Clóvis Franco De Souza, explicou que o problema é antigo, porém que não há histórico de índios na região. “Não existem tribos no município. É preciso analisar muito bem isso porque, só em Dourados várias áreas á estão sendo pleiteadas. Primeiro vamos aguardar o estudo da Funai e esperamos uma posição política do Governo”, disse.

Nos siga no Google Notícias