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Interior

Reestruturação em presídio inclui sala para "videoaudiências"

O espaço de "videoaudiências" vai ser inaugurado na próxima quinta-feira (08)

Adriano Fernandes | 07/12/2016 18:49
Por meio das "videoaudiências" os presos não precisarão sair da unidade para serem julgados. (Foto: Divulgação Agepen)
Por meio das "videoaudiências" os presos não precisarão sair da unidade para serem julgados. (Foto: Divulgação Agepen)
A reforma é feita com mão de obra prisional. (Foto: Divulgação Agepen)
A reforma é feita com mão de obra prisional. (Foto: Divulgação Agepen)

Será inaugurada na próxima quinta-feira (8), no Presídio de Segurança Máxima de Naviraí – a 366 quilômetros de Campo Grande – uma sala para a realização de “videoaudiências” entre o Poder Judiciário e os detentos que respondem processos na unidade. 

O lançamento compõe parte das obras de reestruturação do presídio, quatro meses após a rebelião que ocorreu na unidade. Três presos já passaram por audiência, nesta quinta-feira (08), via videoconferência, medida que dentre outras vantagens diminuirá os custos com efetivo para escolta dos detentos até o Fórum.

Além das obras de reforma, diversas outras medidas estão sendo tomadas para reforçar a segurança do local. Os pavilhões I e IV já tiveram recuperadas a parte elétrica e hidráulica, assim como os alambrados, muros e lajes. Ainda serão concluídos as reforma das grades, bretes e pinturas, conforme informou o diretor da penitenciária, Rogério Capote.

Já os pavilhões II e III do presídio estão em fase de término, já tendo sido feitas as trancas superiores das portas, a parte elétrica e hidráulica, os alambrados, os muros e as lajes. 

A penitenciária ainda conta com consultório dentário, um consultório médico independente, uma sala de enfermeiros e um ambulatório para o atendimento aos internos. Outro ponto que está sendo intensificado é a revitalização da portaria, com o aumento do espaço de revistas dos agentes nos visitantes.

Também estão sendo construídos novos alojamentos, masculino e feminino, dos agentes plantonistas. A pedido do Corpo de Bombeiros, está sendo montado um projeto para a retirada dos botijões de gás da cozinha utilizados na cozinha do presídio.

Investimentos - A reestruturação tem o apoio do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) e da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciária).

As obras são administradas pelos próprios servidores do presídio, que são supervisionados pelos engenheiros e arquitetos da instituição, além de utilizar mão de obra prisional. Alternativa que garantiu uma redução nos custos da reforma, inicialmente estimada em R$ 1 milhão.

"O custo caiu para algo em torno de 250 mil reais que pagam não só a reestruturação da unidade, como, também, diversas outras obras que eram sonho para a segurança e para os servidores, como muros divisórios, bretes, travas e alojamentos para agentes”, comentou o diretor-presidente da Agepen, AiltonStropa Garcia.

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