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Interior

Rixas entre presos pode gerar rebelião em presídio do interior do Estado

Vania Galceran | 28/01/2015 20:42
Direção de instituto prisional recebe ameaças de detentos. (Foto: Site TL Notícias)
Direção de instituto prisional recebe ameaças de detentos. (Foto: Site TL Notícias)

Ameaças de morte entre internos da unidade prisional de Três Lagoas,deixaram em alerta funcionários do presídio na tarde desta quarta-feira. Um grupo de internos ameaçou a direção do presídio que se outros presos não fossem recolocados em outro local, uma possível rebelião poderia ser desencadeada.

Por volta do meio dia de hoje, os 28 presos que tomavam o “banho de sol”, teriam sofrido ameaças de morte dos companheiros de presidio. Os internos teriam ficado intimidados pelo outro grupo de presos e começaram a passar sob as grades de proteção que da acesso ao muro do presídio, enquanto outros pularam o alambrado.

Todos buscaram refúgio na parte de trás da quadra de esportes, permanecendo deitados para aguardar a checagem dos agentes.

De acordo com informações do site TL Notícias, o único pedido dos internos a direção foi em voltar para a “cela forte”, assim, tentariam manter sua integridade física. O pedido foi aceito e eles foram recolocados nas 10 celas, onde permanecem até o momento.

Ainda de acordo com o site de notícias, somente os presos condenados por crimes sexuais teriam o “banho de sol” das 12h até às 13h nesta ala do presidio. O objetivo da administração era evitar algum tipo de confronto entre os internos das outras celas, que tiveram o horário estipulado para o “banho de sol” a partir das 13h.

Segundo informações divulgadas pelo site , os presos do presidio de Três Lagoas não aceitam que os condenados por crimes sexuais, permaneçam na unidade.

Os líderes das gangues formadas dentro do estabelecimento penal teriam dado um ultimato a direção da penitenciária para que esses presos por crimes sexuais fossem removidos, caso contrário eles cumpririam as ameaças de iniciar uma rebelião no presidio.

Funcionários do presídio estariam temerosos com as ameaças e o caso já foi denunciado as autoridades responsáveis pela segurança nos presídios.

Até o fechamento desta reportagem não conseguimos contato com a assessoria da AGEPEN (Agência Penitenciária de MS)

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