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Interior

Secretaria abre dois procedimentos para investigar rebelião

Viviane Oliveira e Bruno Chaves | 10/06/2014 10:44
Colchões queimados ficaram para todo lado. (Foto: Hosana de Lourdes/Tudo do MS)
Colchões queimados ficaram para todo lado. (Foto: Hosana de Lourdes/Tudo do MS)
As grades, também, foram arrebentadas. (Foto: Hosana de Lourdes/Tudo do MS)
As grades, também, foram arrebentadas. (Foto: Hosana de Lourdes/Tudo do MS)

Após a rebelião que destruíu a cadeia pública de Maracaju, a 160 quilômetros de Campo Grande, ainda não há prazo para começar a reforma. De acordo com a assessoria de imprensa da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) foi instaurado inquérito policial e procedimento administrativo, um para apurar os danos e o outro, as causas da rebelião.

Ainda no domingo, o juiz da vara de execução penal de Maracaju, Marcus Vinícius de Oliveira Elias, determinou a interdição da cadeia. Ele disse que a situação no local é de caos e tudo ficou destruído.

Conforme o magistrado, que presenciou a rebelião, poderiam ter ocorrido mortes, inclusive por asfixia, pois os presos atearam fogo aos colchões. Para ele, o Estado deve tratar a questão penitenciária com mais responsabilidade. “A segurança pública está sucateada”, critica.

Depois do motim, o que ficou foi um cenário de destruição. Colchões queimados para todo lado, portas das celas arrebentadas e paredes destruídas. O local de custódia de presos localizada na rua Melanio Garcia Barbosa, que fica nas dependências do quartel da 2ª Companhia da Polícia Militar, abrigava 64 internos mesmo tendo capacidade para 25 pessoas. Eles estavam divididos entre oito celas.

Após a confusão, 40 internos foram transferidos para Dourados e 24 para Dois Irmãos do Buriti, o que não vai resolver muito a questão da superlotação. Na penitenciária de Dois Irmãos do Buriti, por exemplo, são 460 presos ocupando 220 vagas.

Rebelião - Internos da cadeia pública de Maracaju rebelaram-se por volta das 8h da manhã de domingo (8) queimando colchões e depredando as celas. Faziam a segurança da cadeia 28 policiais que conteve os ânimos, mas precisou pedir reforço das cidades de Dourados e Campo Grande para por fim na situação e transferir 64 presos para outras cidades. O motim terminou por volta das 15h. Eles reivindicavam melhoria na infraestrura, das más condições das celas e da alimentação oferecida.

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