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Interior

Servidores alvos de ação da PF não podem retornar aos cargos em Ladário

Aline dos Santos | 19/05/2011 11:32
Prefeitura de Ladário foi alvo de operação da Polícia Federal.
Prefeitura de Ladário foi alvo de operação da Polícia Federal.

Soltos na noite de ontem, os seis servidores da prefeitura de Ladário que foram alvos de operação da PF (Polícia Federal) não poderão retornar aos cargos de imediato.

De acordo com o advogado de defesa, Cândido Burgues de Andrade Filho, os servidores não poderão retornar aos cargos inicialmente. “Isso foi uma condicionante da liberação”, afirmou ao jornal Diário Online.

“O principal objetivo era colocá-los em liberdade e agora vamos tomar conhecimento dos fatos, estudar a situação e definir quais medidas tomar. Mas o fato de a Justiça ter revogado a prisão cautelar antes do fim do prazo (5 dias), pode mostrar que a investigação não encontrou tudo aquilo que alardeava inicialmente”, salienta o advogado em entrevista ao jornal.

Deflagrada na última segunda-feira, a Operação Questor prendeu o secretário de Finanças, Name Antonio Faria de Carvalho, a secretária de Educação, Eliene Urquiza, a advogada-geral da prefeitura, Candelária Lemos, e mais três servidores da prefeitura: Maria Helena Silva (Núcleo de Projetos), Márcio José Pimenta (Setor de Licitações) e o contador Samuel Molina. Todos já estão em liberdade.

Ontem, durante entrevista coletiva, o prefeito José Antônio Assad e Faria (PT) antecipou que vai manter os servidores em suas funções. O empresário Jefferson Benites Cardoso, preso em Campo Grande e levado para Corumbá, também foi solto. A defesa do empresário nega que ele tenha envolvimento com fraudes.

De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), as investigações iniciaram a partir de suspeitas de irregularidades na aplicação de recursos federais destinados à merenda dos estudantes da rede municipal de Ladário.

Em seguida, foi instaurado inquérito policial para investigação dos crimes de corrupção, fraudes em licitações, falsificação de documentos públicos e formação de quadrilha.

Conforme a PF, os prejuízos aos cofres públicos superam meio milhão de reais.

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