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Interior

Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Dourados ameaça greve

Alan Diógenes | 27/06/2014 23:30

O Simted de Dourados comunica que os trabalhadores em educação entrarão em greve no dia 17 de julho. O período de paralisação terá início com uma assembleia realizada a partir das 7h da manhã, do mesmo dia, no sindicato. A decisão foi tirada na assembleia do dia 13 de junho, pois o governo municipal não cumpriu com o acordo firmado em abril sobre a negociação salarial com o magistério e o administrativo.

Até o presente momento professores da rede municipal não receberam nenhum reajuste salarial e Dourados não tem cumprido com a lei nacional do piso que garante R$ 1697,00 para uma carga horária de 40 horas. A categoria reivindica este valor para uma carga horaria de 20 horas, como já se aplica na capital. O grupo administrativo também não recebeu nenhum reajuste até o presente momento.

O governo já deveria ter concedido 8,32% para o magistério e 6,15% para o administrativo, uma vez que isto passou por negociação coletiva e que a data base era abril. Diante dos fatos, a categoria não tem encontrado motivação para continuar a exercer suas funções.

Além de não pagar o reajuste prometido o governo vem ventilando a possiblidade de terceirizar professores, tal política já vem acontecendo no setor administrativo. O movimento sindical tem se posicionado contrariamente essa política em todo o Brasil e em Dourados não será diferente.

A categoria vem reivindicando junto ao governo municipal o cumprimento do acordo de negociação realizada em abril deste ano e descumprida pelo próprio propositor que diz respeito ao reajuste salarial do quadro administrativo e do magistério; o cumprimento imediato da lei nacional do piso para o magistério; abertura imediata de concurso público; alteração na lei de readaptação que prejudica os vencimentos dos trabalhadores readaptados; inclusão dos servidores administrativos no Plano de Cargos e Carreiras da Educação; garantir o direito de aposentadoria especial para as especialistas em educação (coordenadoras das escolas).

O Sindicato continua aguardando uma resposta do prefeito e está aberto ao diálogo.

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