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Interior

Sindicato dos vigilantes contesta acusação de "truculência" em Usina

Paula Vitorino | 31/03/2011 17:22

Incidente em Usina causou incêndio em alojamentos. (Foto: Arquivo)
Incidente em Usina causou incêndio em alojamentos. (Foto: Arquivo)

Em contato com a reportagem do Campo Grande News, o Sindicato dos Vigilantes de Campo Grande e região disse ser “injusta a maneira como estão tratando os vigilantes que trabalhavam na Usina São Domingos”.

Na quinta-feira passada (24), os funcionários da Usina provocaram incêndio no local e destruíram algumas acomodações do prédio. Entre os principais motivos para a revolta, estaria a suposta truculência dos seguranças em relação aos operários, além do atraso no pagamento do salário e as más condições de comunicação, transporte e alojamento.

Mas de acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes, Celso Adriano Gomes da Rocha, o motivo para o início de todo o conflito seria outro, conforme a versão fornecida pela empresa para o Sindicato.

“O que foi passado pra gente é que não houve incidente entre operário e vigilante. A empresa disse que um funcionário foi mandado embora porque estava bêbado no local, mas começou a criar confusão, cuspiu na cara do vigilante e ele, que só cumpre ordens, foi tirar o funcionário de lá, mas começou uma confusão. No momento de exaltação, o vigilante acabou sacando a arma, nisso ele errou e vai ser responsabilizado”, conta.

Ele também diz que a empresa, por meio do engenheiro de segurança da obra e do administrador, informou ao Sindicato que os trabalhadores da Usina já estariam nervosos e ansiosos por conta do atraso do salário e que o incidente com um dos vigilantes só teria motivado ainda mais as manifestações.

Celso ainda diz que os vigilantes recebem formação para desempenhar o serviço e que não é correto culpar toda a categoria por um episódio isolado.

Os cerca de 40 vigilantes que trabalhavam na segurança da Usina foram demitidos. “É uma injustiça punir todo o grupo por causa de um fato isolado”, afirma.

O Sindicato ainda informou que irá acompanhar os trabalhos e os alojamentos dos novos vigilantes que devem prestar serviço no local. Ainda de acordo com Celso, representantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores) também estiveram na Usina e vão vistoriar as condições de trabalho da categoria.

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