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Interior

Sobrinho acusado de estuprar e matar tia em Ladário nega crime

Jorge Almoas | 27/12/2010 13:23

O principal suspeito de ter cometido estupro e em seguida assassinado Carolina Rodrigues de Aquino, de 19 anos, negou o crime. Em entrevista coletiva nesta segunda, o delegado responsável pelo caso esclarece que o jovem confessa ter tentado abusar da tia, mas que não conseguiu manter relação sexual com a jovem.

Luiz Jeferson Macedo, 24 anos, foi preso sob acusação de ter estuprado e matado Carolina no último sábado, no bairro Alta Floresta II, em Ladário. A jovem foi encontrada em um matagal, a cerca de 30 metros da casa onde morava.

O acusado é sobrinho por afinidade de Carolina (a mãe dele seria casada com um irmão da vítima). Luiz Jeferson confessou que foi com a vítima até o local onde o corpo foi achado. Chegando lá, o jovem aplicou uma “gravata” na vítima e a jogou no chão, quando Carolina bateu a cabeça em uma pedra e ficou desacordada.

“Ele alegou que quando está bêbado, não consegue ter ereção, o que foi desmentido pela esposa dele, que inclusive está grávida”, detalhou o delegado Enilton Zalla. Uma bermuda e uma cueca, sujas de sangue, foram recolhidas na casa dele, que podem ajudar a esclarecer o crime.

O corpo de Luiz Jeferson apresenta diversos arranhões, que evidenciam possível luta corporal. “Ele havia dito que tinha caído de bicicleta”, continua o delegado.

O sobrinho de Carolina esperou o namorado da vítima deixar a casa da jovem, por volta da 1 da manhã do dia 25, e foi até a residência. A causa da morte ainda não foi confirmada pelo IML (Instituto Médico Legal).

Preliminarmente, o médico legista relatou que Luiz praticou sexo anal em Carolina quando ela já estava morta. Esse detalhe mostra que ele pode ter matado a jovem por asfixia enquanto a estuprava.

Ao que tudo indica, Carolina pode ter sido sufocada. Zalla também afirmou que ainda não excluiu a possibilidade de participação de outras pessoas no crime.

Luiz Jeferson foi indiciado por estupro seguido de morte, crime considerado hediondo. Se condenado, pode pegar até 30 anos de prisão.

Com informações do Diário Corumbaense

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