Suspeita é que menina de 5 anos tenha morrido por asfixia em hospital
Durante as investigações sobre a morte da menina Samilla, de 5 anos, que faleceu no sábado (23) na Santa Casa de Cassilândia, distante 418 quilômetros da Capital, foi levantada a hipótese, ainda não confirmada, de que a criança teria morrido por asfixia após receber uma dose de antibiótico.
"Não foi descartada essa hipótese, porém, é uma informação inconclusiva, pois somente os exames que estão sendo feitos em Campo Grande vão fornecer as informações necessárias", afirma o delegado que cuida do caso, Alexandro Mendes de Araújo.
A possibilidade causou ainda mais revolta na família de Samilla. “Se tivesse um médico com uma caneta para furar a glote da minha filha, ela voltaria a respirar. Só uma caneta era preciso, mas não tinha médico na hora”, argumenta a mãe.
Prazo - Segundo Mendes, o perito que está examinando amostras da vítima sinalizou que é possível que seja feito pedido de prorrogação do prazo estipulado para a entrega do laudo sobre a morte da menina.
O hospital já foi formalmente intimado à fornecer para a polícia uma lista com o nome dos funcionários que trabalharam na Santa Casa nos dias em que a criança esteve internada, ou seja, os últimos 22 e 23. "Estamos aguardando a lista para que possamos chamar os funcionários para prestar esclarecimentos", compartilha o delegado.
"A família também será chamada, mas devido ao luto e à dor dele, estamos respeitando o momento. Dentro de alguns dias os chamaremos, principalmente a mãe, que estava com a menina na ocasião", finaliza Mendes.