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Interior

Técnicos da Agesul se reúnem com indígenas para instalação de sonorizador

Caroline Maldonado | 24/07/2014 13:39
Indígenas se reuniram ontem com governador (Foto: Marcelo Victor)
Indígenas se reuniram ontem com governador (Foto: Marcelo Victor)

Os indígenas das aldeias Bororó e Jaguarpiru, que bloquearam durante quatro dias a Perimetral Norte, em Dourados, reivindicando sinalização na rodovia recebem nesta manhã técnicos da Agesul (Agencia Estadual de Gestão de Empreendimentos). Até a semana que vem devem ser instalados sonorizadores na pista, de acordo com o presidente do Conselho Indígena Local da Bororó, Silvano da Silva Duarte.

Segundo Silvano, os técnicos estão reunidos com as lideranças para discutir as melhores opções. As comunidades querem ainda que sejam instaladas placas que informem aos condutores que ali existem aldeias indígenas.

Ontem (23), representantes das aldeias se reuniram com o governador André Puccinelli (PMDB), em Campo Grande, que garantiu a instalação da sinalização. Vítimas de acidentes na rodovia e representantes da Funai (Fundação Nacional do Índio) participaram da reunião. Com a promessa do governador, os indígenas liberaram a pista ontem à noite.

Protesto - A manifestação começou no último domingo (20), após o atropelamento da indígena Lenilza Nunes, 42 anos, que morreu na segunda-feira no hospital. Cinco indígenas já morreram vítimas de atropelamento no trecho, somente neste ano, de acordo com o cacique da Jaguapiru, Laucídio Flores.

A perimetral norte inicia no entrocamento da BR-163, que dá acesso ao município de Fátima do Sul, corta a MS-156 e segue até o entrocamento da rodovia Guaicurus, de acesso à Cidade Universitária e aeroporto. A rodovia também dá acesso a BR-463. São pouco mais de 20 quilômetros de perimetral e parte dela passa por dentro das aldeias Bororó e Jaguapiru, onde não há nenhum tipo de redutor de velocidade.

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