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Interior

Temporal derruba árvores, interdita ruas e deixa prejuízos para moradores

Mariana Rodrigues | 23/02/2015 16:28
Cobertura de comércio ficou destruída com a força do temporal. (Foto: Divulgação)
Cobertura de comércio ficou destruída com a força do temporal. (Foto: Divulgação)

Um temporal atingiu o município de Amambai - distante a 360 quilômetros de Campo Grande na tarde desta segunda-feira (23). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, ainda não foi possível contabilizar os prejuízos causados pelos 40 minutos de chuvas, que tiveram ventos fortes e queda de granizo.

As únicas ocorrências atendidas até o momento pela equipe do Corpo de Bombeiros local, foram quedas de árvores sendo que, algumas ruas estão interditadas devido a grande quantidade de árvores que caíram durante a chuva. Até o momento não há informações de vítimas.

Leitores enviaram foto dos estragos deixados pelo temporal no comércio da cidade, já que a chuva chegou a derrubar o toldo de lojas. Nes tarde a previsão para o município é de 85% de possibilidade de chuva, umidade do ar em 82% e velocidade do vento em 5 km/h, segundo o Clima Tempo.

Consequência - A chuva recorrente no município já preocupa os produtores de soja. De acordo com o técnico agrícola, Sérgio Costa Curta, estima-se perda de 30% da produção devido às condições climáticas. “Enquanto tem propriedades sofrendo com o excesso de chuva, tem outras, não muito distantes, numa diferença de uns dois mil metros, enfrentando problemas com a seca. Tem produtor perdendo milho por causa da seca e outros perdendo soja por excesso de umidade”, comenta o especialista.

Para que a colheita não seja mais prejudicada, os produtores têm a esperança de que pare de chover nos próximos dias. O produtor rural de Amambai, Alcidílio Alves de Mattos, é um dos agricultores que está nesta torcida. “Nós tivemos muita dificuldade para plantar em janeiro por causa da seca. Agora está difícil de colher por causa do excesso de chuvas”, comenta.

Segundo o site Amambai Notícias, apesar das condições, Alcidílio não registrou perdas em sua propriedade, que destina 300 hectares para produção de soja. 

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