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Interior

Terceira morte por leishmaniose é confirmada em Corumbá

Alan Diógenes | 26/06/2014 20:44
A doença que é transmitida pelo mosquito palha e tem o cão como hospedeiro. (Foto: Anderso Gallo/Diário Corumbaense)
A doença que é transmitida pelo mosquito palha e tem o cão como hospedeiro. (Foto: Anderso Gallo/Diário Corumbaense)

A terceira morte por leishmaniose visceral foi confirmada em Corumbá, a 426 quilômetros de Campo Grande. A vítima, um homem de 58 anos, morava no conjunto Guanã, parte alta da cidade. A cidade trabalha ações de bloqueio e combate à doença que é transmitida pelo mosquito palha e tem o cão como hospedeiro.

Segundo a entrevista da coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Corumbá, Mariângela Capurro de Paul,a ao site Diário Corumbaense, a vítima era um paciente do Guanã, trabalhador rural no assentamento São Gabriel. Como ficava mais tempo na zona rural, foi lá onde provavelmente contraiu a doença. A doença foi confirmada por laboratório, só que o paciente estava em situação bem grave quando entrou no hospital.

O homem Ficou internado por uma semana no CTI e não resistiu. Ele foi a óbito no dia 20 de junho. No ano passado, segundo dados da Vigilância Epidemiológica, Corumbá teve seis casos notificados de leishmaniose visceral sem mortes. Em 2014, além dos três óbitos houve uma suspeita.

Mariângela esclareceu ao Diário Corumbaense que a leishmaniose visceral tem tratamento. “Dependendo do critério médico, o tratamento pode durar de 20 a 30 dias em média. Uma medicação injetável por dia, nesse período, e tem cura, mas o diagnóstico tem de ser o mais precoce possível”, afirmou. A coordenadora destacou que é chamada de visceral “porque atinge vísceras, baço, fígado. Às vezes a pessoa acha que ela está tranquila, mas não, ela é grave e quanto mais cedo procurar um médico, melhor”, disse ele em entrevista.

Qualquer sintoma como febre, emagrecimento, aumento de baço, fígado, pele amarelada, a orientação é procurar a unidade básica de saúde mais próxima. As ações de combate e bloqueio da doença são trabalhadas de acordo com a programação por ciclos de bloqueio.

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