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Interior

Vídeo vai ajudar polícia a identificar responsáveis por metralhar delegacia

Luana Rodrigues | 30/07/2016 11:40

Imagens de câmeras de segurança devem ajudar a polícia a identificar os criminosos que metralharam a delegacia de Coronel Sapucaia - a 400 quilômetros de Campo Grande - na madrugada de sexta-feira (29). O prédio, que funciona na faixa de fronteira com o Paraguai, foi atingido por cerca de 40 tiros e tem sido palco de recorrentes confrontos entre grupos criminosos em meio a casas e comércios.

Conforme informações da polícia, câmeras da delegacia gravaram o momento em que os atiradores metralharam a unidade. A polícia não revelou maiores informações, para não atrapalhar as investigações. O vídeo em que aparecem os criminosos também não foi divulgado.

Ainda conforme a polícia, a delegacia fica na linha de fronteira entre Brasil e Paraguai, e a suspeita é que os atiradores tenham disparado os tiros do lado paraguaio e fugido em seguida.

Atentado – O atentado ocorreu em dois momentos ao longo da madrugada. No momento dos tiros, três investigadores estavam no local. Os tiros atravessaram a porta da delegacia, mas ninguém se machucou.

Segundo os policiais, os primeiros disparos foram por volta de 1h da madrugada. Duas horas depois, houve outra sequência de tiros. Foram mais de 40 disparos no total.

Segundo informações do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), este é o quarto caso de atentados contra a corporação na cidade em menos de dois anos.

Em nota, o sindicato afirma que a unidade, a exemplo de outras no interior do estado, tem um efetivo abaixo do ideal, tanto que no momento do crime, havia apenas dois investigadores de plantão, que tiveram que acionar a PM (Polícia Militar) como reforço.

Além disso, denuncia a entidade, os agentes trabalham com armamento de calibre inferior ao ideal e coletes à prova de balas vencidos, o que impossibilita uma ação adequada.

Ainda conforme o comunicado, o Sinpol está preparando documentos para enviar ao governo cobrando ações efetivas da DGPC (Delegacia Geral da Polícia Civil) e da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) sobre o fato.

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