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Interior

Voçorocas se agravam rapidamente e delegacia corre risco de ser engolida

Renata Volpe Haddad | 03/12/2015 16:54
Prefeito de Ivinhema se reuniu com Promotora de Justiça e assumiu obrigações emergenciais.  (Foto: MPMS/ Divulgação)
Prefeito de Ivinhema se reuniu com Promotora de Justiça e assumiu obrigações emergenciais. (Foto: MPMS/ Divulgação)

Com o número de chuvas que atingiram Ivinhema, distante 282 km de Campo Grande, a quantidade de voçorocas, que são formação de grandes buracos de erosão, vem se agravando de forma muito rápida e há possibilidade da Delegacia de Polícia Civil local ser "engolida" pela erosão.

O prefeito do município, Eder Uilson França Lima (PMDB), se reuniu no dia 26 de novembro com a 2ª Promotora de Justiça da comarca de Ivinhema, Juliana Martins Zaupa, com a coordenadora da Defesa Civil, Cléia Aparecida Collodetto Soarese o Engenheiro Civil Luiz Alberto Kriger Junior e na ocasião, o prefeito assumiu obrigações emergenciais, a fim de conter as voçorocas do município, o que pode colocar a população em risco.

De acordo com informações do Ministério Público Estadual, durante a reunião, a coordenadora da Defesa Civil e o engenheiro informaram que a situação do município é grave, tendo em vista que o tamanho das voçorocas vem se agravando de forma muito rápida, em decorrência do grande volume de chuva deste período.

Erosões estão aumentando de forma muito rápida e até a delegacia da cidade, corre o risco de ser engolida. (Foto: MPMS/ Divulgação)
Erosões estão aumentando de forma muito rápida e até a delegacia da cidade, corre o risco de ser engolida. (Foto: MPMS/ Divulgação)

Segundo o prefeito, foram feitas várias obras públicas a fim de sanar o problema, mas as medidas necessárias para conter a erosão estão acima das forças do município.

Será decretado situação de emergência e de forma preventiva, os moradores da área de risco, principalmente da região da delegacia, serão notificados sobre os riscos que poderão acontecer por causa do excesso de chuvas.

Para finalizar a reunião, o prefeito foi notificado a comprovar a realização das medidas emergenciais mencionadas no prazo de 15 dias.

Lima tem que comprovar que realizou obras para contenção das águas no local onde há erosões próximas à delegacia, além da decretação de situação de emergência, notificação dos moradores dos locais de risco no Córrego Ponta Porã e início das obras no local erosivo com risco de desbarrancamento no Distrito de Amandina.

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