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Cidades

Interrogatório sobre assassinato de vereador é concluído

Redação | 26/10/2010 21:33

Terminaram há pouco os interrogatórios sobre o assassinato do presidente da Câmara de Alcinópolis, vereador Carlos Antônio Costa Carneiro (PDT), 40 anos, morto hoje à tarde no bairro Amambaí, em Campo Grande.

Ireneu Maciel, 37 anos, que confessou à polícia ter atirado contra o vereador, será transferido para a 6ª Delegacia de Polícia Civil; Valdemir Valsan, cunhado de Ireneu, apontado como o intermediador do crime, ficará no 3º Distrito Policial e Aparecido Souza Fernandes, 34 anos, que estava junto com Ireneu no momento do crime e que nega a participação no homicídio, permanecerá na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).

Os depoimentos dos três envolvidos no caso foram prestados ao delegado João Reis. Enquanto Ireneu assumiu a autoria do crime, Aparecido e Valdemir negaram qualquer envolvimento.

A irmã de Ireneu também prestou depoimento na delegacia, mas já foi liberada. Ela supostamente é a esposa de Valdemir, que teria contratado Ireneu e Aparecido para matar Carlos.

Contudo, a principal informação que a polícia necessitava não foi repassada pelo trio nesta terça-feira. Nenhum dos envolvidos no assassinato do vereador revelou quem seria a pessoa que teria encomendado a morte de Carlos.

Mas a polícia recebeu a informação de que Ireneu e Aparecido receberiam R$ 20 mil para executar o vereador.

A esposa do vereador prestou depoimento ao Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) e também foi liberada. O corpo de Carlos Antônio está sendo velado na Capital, em local não informado pela família e depois seguirá escoltado por comboio de veículos até Alcinópolis.

Até mesmo o prefeito de Alcinópolis, Manoel Nunes (PR), vem sendo citado como uma das pessoas que teria participação no crime. Contudo, a reportagem do Campo Grande News tentou estabelecer contato com o republicano via telefone celular, mas não conseguiu.

Pai de Carlos, o vice-prefeito da cidade, Alcino Carneiro, teria dito que seu filho e Manoel estariam travando uma briga no município por conta de uma sobra de repasses que a vitima teria usado para construir a nova sede da Câmara dos Vereadores.

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